O Corpo de Bombeiros retomou, na manhã desta quinta-feira (04), as buscas pelos jovens Maycon Cardoso de Oliveira, de 23 anos, e Yuri Souza, de 19 anos, que desapareceram no Rio Doce, em Linhares, quando tentavam resgatar um amigo que estava se afogando. Quatro pessoas tomavam banho de rio na tarde de quarta-feira (03) quando a tragédia aconteceu.
As buscas começaram pouco depois do desaparecimento dos jovens, mas a correnteza forte atrapalhou os trabalhos, segundo os bombeiros. Na manhã desta quinta-feira, um barco da corporação desceu o Rio Doce com dois bombeiros para procurar possíveis locais de remanso (trecho do rio onde não há corrente considerável). Familiares de Maycon e Yuri estiveram às margens do rio para acompanhar os trabalhos do Corpo de Bombeiros, mas não quiseram conversar com a imprensa.
Segundo o cabo Viganor, a região do Rio Doce onde os jovens sumiram é rasa, porém a correnteza fica mais forte porque as águas fluem com mais rapidez. O rio raso passa uma falsa sensação de segurança. O rio tem muitos desníveis, buracos, várias regiões onde as pessoas não conhecem o fundo. Com o rio mais baixo, a tendência é passar uma água maior por uma região que a gente chama de canal, então o corpo desloca mais rápido e as pessoas não conseguem vencer essa correnteza, explicou.
Para evitar afogamentos em rios, o cabo do Corpo de Bombeiros alerta que é preciso tomar diversos cuidados. Nessa época do ano, quando está mais calor, há uma frequência maior de afogamentos. A recomendação é as pessoas se precaverem. A água é um ambiente hostil, perigoso e as pessoas precisam ter cuidados maiores, como não entrar na água desacompanhado se não souber nadar e utilizar os equipamentos de segurança, como boias e coletes, orientou Viganor.
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