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Urbanizada em 1978, Curva da Jurema é sucesso de público em Vitória

Urbanizada em 1978, Curva da Jurema é sucesso de público em Vitória

Durante alguns anos, praia só foi frequentada por grupos religiosos, principalmente de matriz africana, que faziam rituais à beira do mar

Publicado em 17 de junho de 2016 às 18:55

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A praia da Curva da Jurema não existia. Como tantas outras da nossa Capital, ela foi pensada, construída e urbanizada para se tornar uma praia. Mas uma coisa é certa, desde o final dos anos 80, a praia da Curva da Jurema, ou Praia do Aterro da Condusa, como foi conhecida por muitos anos, é sucesso de público.

A construção da Curva começou em 1970 e terminou em 1978. Na mesma obra, foram aterradas as áreas marinhas desde a Praia do Suá até o local aonde funciona o Iate Clube, na Praia do Canto. O aterro acabou engolindo todas as ilhas existentes em seu interior como a Rasinha, Cinzenta, do Papagaio, do Sururu, do Bode e ligou a Ilha do Boi ao continente. Foi nessa mesma época que enterraram as praias do Suá, de Santa Helena, do Barracão e a Praia do Canto.

No entanto, o sucesso de público da Curva da Jurema não aconteceu do dia para a noite. Durante alguns anos, ela só foi frequentada por grupos religiosos, principalmente de matriz africana, que faziam rituais à beira do mar.

O frequentadores só começaram a aparecer quando a urbanização do local foi feita, por volta de 1985. No início, as barracas eram de madeira e muitos vendedores ambulantes faziam a festa dos banhistas. As barracas de alvenaria vieram alguns anos mais tarde.

Em 1996 foram criados os 17 quiosques padronizados que existem hoje, além do múdulo de administração da praia, onde ficam os Guarda Vidas. Há seis anos atrás, eles passaram por reforma: foram ampliados e equipados para receber ar-condicionados.

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Muitas teorias existem para tentar explicar porque a praia se chama Jurema. Tem quem diga que foi uma homenagem a uma vendedora antiga da praia, outros afirmam que era o nome de uma planta abundante na região. No entanto, segundo o historiador Willis de Faria, o nome é derivado dos rituais de Umbanda que aconteciam no local destinados à Cabocla Jurema.

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