Pastor da Igreja Batista das Nações, em São Paulo, garantem que Georgeval Alves Gonçalves, acusado de matar o filho e enteado em Linhares, não era membro de sua igreja. Ele foram citados pelo investigado durante depoimento prestado na manhã desta sexta-feira (25) em audiência na CPI dos Maus-Tratos.
De acordo com o pastor-presidente da Igreja Batista das Nações, Valmir Ferreira, há quatro anos ele recebeu em um dos cultos um casal. Com eles estavam uma criança e a mãe estava grávida. "Eles nos procuraram como dezenas de outras pessoas e aceitaram Jesus. Conosco ficaram por uns sete meses, mas nunca fizeram parte do rol de membros da nossa igreja. Eram fiéis", relatou.
Ferreira explicou que, por não serem casados, oficialmente, não chegaram nem mesmo a serem batizados. E em função disso, também não poderiam pleitear nenhum cargo na igreja. "Temos pastores em nossa igreja que levaram 20 anos para conquistar o posto, pois não depende apenas de conhecimento, mas de demonstrar ainda uma vida de caráter", relata o pastor Ferreira.
Georgeval e a esposa, Juliana, além do menino Kauã, frequentaram a paulista Igreja Batista das Nações por sete meses. Depois, segundo o pastor Ferreira, se ausentaram e eles souberam que eles tinham mudado de Estado. "Quando soubemos do ocorrido, ficamos muito tristes e consternados. Conhecíamos o menino Kauã e a mãe estava grávida do Joaquim. A princípio nos solidarizamos com a dor deste casal. Depois ficamos chocados com o desenrolar do fatos. Hoje oramos por todos eles", explicou Ferreira.
A Igreja Batista das Nações foi citada por Georgeval durante seu depoimento. Ele disse ao relator da comissão que tinha se convertido a uma instituição evangélica em São Paulo, com a esposa.
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