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Rodoviários e empresas não chegam a acordo e greve continua

Rodoviários e empresas não chegam a acordo e greve continua

Uma nova reunião, com tentativa de negociação, está marcada para às 16 horas desta segunda-feira (03)

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 18:09

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Movimentação no Terminal de Campo Grande, em Cariacica. (Carlos Alberto Silva)

Terminou sem acordo a reunião entre rodoviários e empresas de transporte coletivo, no começo da tarde desta segunda-feira (03). A conversa entre funcionários e patrões iniciou às 13 horas e durou cerca de dez minutos. Os rodoviários não aceitaram a nova proposta e decidiram manter a greve por tempo indeterminado. 

Em uma assembleia que estava marcada para as 16 horas, desta segunda-feira (3), na Praça Oito, em Vitória, o Sindirodoviários apresentou para a categoria a proposta que foi oferecida pelo GVBus e afirmou que não abre mão do reajuste mínimo de 4% no salário, mais ganho real. 

Inicialmente, antes da publicação do edital de greve na última semana, as empresas de ônibus ofereceram um reajuste de 2% para os funcionários. A proposta foi recusada, e na última sexta-feira (30), os sindicatos patronais de GVBus e Setpes ofereceram uma contraproposta de 3% de reajuste nos salários, que também não foi aceita. Na reunião desta segunda-feira (03), a GVBus manteve 3% de reajuste no salário e ofereceu 3% no tíquete-alimentação e no plano de saúde. Apesar dos avanços, o Sindirodoviarios rejeitou a proposta.

A categoria quer 4% de reajuste no salário mais a inflação, plano de saúde integral e R$ 2,50 a mais por dia no tíquete-alimentação.

"A única coisa que eles ofereceram foi 3% em cima do tíquete-alimentação, em cima do plano de saúde e em cima do seguro de vida, mais nada. A gente não aceita, porque a proposta não está no anseio da categoria. O que a gente quer é o índice da inflação, que é de 4% no período, mais ganho real, queremos plano de saúde integral", afirmou o o presidente do Sindirodoviários, José Carlos Salles.

Ainda segundo Salles, o Sindirodoviários ainda tenta recorrer na Justiça da decisão que determina que 70% da frota esteja na rua nos horários de pico (de 6h às 9h e de 17h às 20h) e, nos demais horários, 50%. 

"O jurídico está tentando também derrubar a liminar. O que diz a lei é 30% (da frota na rua) para fazer a greve dentro do que a gente espera. A greve continua, mas sempre respeitando a Justiça e mantendo o foco na reivindicação dos nossos direitos", explicou.

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