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Ibama faz operação contra comércio de animais silvestres no ES

Ibama faz operação contra comércio de animais silvestres no ES

No Espírito Santo, a operação tem dois alvos: um na Serra e outro em Cachoeiro de Itapemirim

Publicado em 5 de junho de 2018 às 11:38

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O Ibama realiza a Operação Teia para coibir o comércio de animais silvestres pela internet em 14 Estados brasileiros e no Distrito Federal nesta terça-feira (05), quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. 

No Espírito Santo, a operação tem dois alvos. Um morador de Chácara Parreiral, na Serra, que anunciou um jabuti e um papagaio na rede social, e um intermediador de Cachoeiro de Itapemirim, que negocia 24 espécies de animais silvestres, entre eles, cobras, aranhas, tartarugas e papagaios.

Na Serra, os agentes do Ibama encontraram na casa de Rogério Hilton Longo Pereira dois papagaios Chauá, que também são conhecidos como papagaios da Cabeça Vermelha. O habitat natural dessas aves é o Norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia.

Segundo um agente do Ibama que participou da ação, os animais estão com sinais de maus-tratos, a gaiola estava suja e um estava com a asa cortada. Em boas condições, um papagaio desses chega a custar R$ 5 mil no mercado informal.

Durante a ação, Rogério não quis falar com a imprensa. 

R$ 20 MIL DE MULTA

A multa por cada animal silvestre em extinção encontrado ou anunciado na internet é de R$ 5 mil. Por isso, o homem foi multado, ao todo, em R$ 20 mil, sendo R$ 10 mil referentes aos dois papagaios que estavam em posse dele e mais R$ 10 mil por conta do anúncio de dois jabutis, que não foram encontrados no local. 

Mas esse valor pode chegar aos R$ 25 mil, porque Rogério Hilton também anunciou uma "gaiola completa" por R$ 1,5 mil em um site de compra e venda. De acordo com o agente do Ibama Rafael de Oliveira Sant'Anna, o órgão pode comprovar depois que, mesmo negando, a intenção de Rogério era vender a gaiola com o papagaio dentro, porque apenas a gaiola custa cerca de R$ 150,00. 

Também foi lavrado o auto de infração e a comunicação do crime será encaminhada para a Justiça. Posteriormente, o homem será convocado pela Justiça para prestar esclarecimentos. Além da multa, se condenado, o infrator pode ter pena de prisão estipulada de 6 meses a um ano.

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Com informações de Eduardo Dias

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