Os assaltos a passageiros nos ônibus continuam sendo um problema que assusta os moradores da Grande Vitória. Números da Polícia Militar mostram que a quantidade de roubos a coletivos na região diminui, mas a média continua de praticamente uma ocorrência por dia. Nos primeiros 224 dias deste ano foram 220 assaltos registrados. No mesmo período do ano passado foram 329 uma diferença de 109 assaltos a menos.
O comandante-geral da Polícia Militar no Espírito Santo, Moacir Barreto, afirmou que a quantidade de um assalto por dia é uma média esperada pelas forças de segurança do Estado. Segundo ele, acontecem cerca de 22 mil viagens de ônibus por dia na Grande Vitória.
"A meta de qualquer órgão de segurança pública é chegar a zero (assaltos). Em um universo de 22 mil linhares e 1.500 ônibus, embora não seja o que a gente deseja, um roubo por dia é algo que se espera nesse universo", avaliou o comandante-geral da PM.
Para tentar diminuir a quantidade de roubos e aumentar a sensação de segurança, a Polícia Militar realizou uma operação com cinco dias de duração entre a terça-feira e o sábado da semana passada. Foram abordados mais de 500 coletivos e centenas de pessoas foram revistadas.
LOCAIS ESCOLHIDOS PARA OPERAÇÕES
O coronel Márcio Sartório, comandante do Comando de Polícia Ostensiva Metropolitano (CPOM), explicou que as abordagens foram feitas em locais com mais registros de assaltos a ônibus.
"Temos algumas áreas mais frágeis que merecem mais atenção. Em Vila Velha, na região da Ro
dovia do Sol, tem a Grande Terra Vermelha. Na área de Cariacica temos o Contorno de Vitória, nas proximidades de Flexal. Na Serra, na BR-101, entre Nova Carapina e Cidade Pomar é uma região que recebe bastante atenção. Em Vitória, temos a Avenida Beira-Mar e também a Ilha do Príncipe", explicou o coronel.
DOIS PRESOS DURANTE A OPERAÇÃO
A PM informou que prendeu dois homens acusados de realizar assaltos a ônibus no período da operação. Com um deles foi apreendida uma arma falsa, que teria sido usada durante o roubo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta