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Fotos mostram evolução das obras na BR 259 em Colatina

Fotos mostram evolução das obras na BR 259 em Colatina

Engenheiro do DNIT explicou que estrutura geológica encontrada foi diferente da esperada, e cálculos precisam ser revistos

Publicado em 28 de junho de 2018 às 21:44

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Imagens mostram evoulução de obra na BR 259 em Colatina. ( DNIT/Vibescompany)

O prazo final dado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a finalização das obras na BR 259 é agosto, mas agora o próprio órgão admite que ele pode ser estendido. A explicação é de que a estrutura geológica observada é diferente da observada e cálculos precisam ser revistos. Um novo prazo ainda não foi informado.

A rodovia, no trecho que liga Colatina a Baixo Guandu, está com o trânsito comprometido desde o dia 6 de fevereiro, quando pedras rolaram na pista. A área ficou totalmente bloqueada por semanas, porque havia risco de outras pedras caírem. A BR 259 é a principal ligação entre o Espírito Santo e o Leste de Minas Gerais.

As obras começaram em março, um mês depois do incidente. O Dnit calcula que mais da metade dos trabalhos foram feitos, já foram retiradas mais de 20 mil toneladas de pedras. O trânsito no local continua no sistema Pare e Siga, e deve ficar assim até o final da obra.

"O maciço rochoso se mostrou mais fraturado do que a gente esperava. Estamos precisando rever os cálculos e eventualmente até acrescentar mais elementos estruturais para garantir estabilidade", explicou o engenheiro geotécnico do Dnit, Renato Prandina.

A obra está na segunda fase, que é a instalação de telas e a construção de um muro de concreto que vai segurar as pedras.

"A gente acredita que com a instalação dessas malhas metálicas nas áreas que o concreto seria excessivo, vão economizar recursos porque o custo-benefício é equivalente, é o melhor possível. Apesar disso, temos trechos mais complexos em que o concreto armado vai substituir na face esses elementos de malha metálica", explicou o engenheiro.

A retirada das pedras que rolaram e a estabilização da encosta devem custar quase R$ 6 milhões.

PEDRAS ÀS MARGENS DO RIO DOCE

Além disso, o Departamento ainda precisa resolver o problema das pedras que foram lançadas às margens do Rio Doce. O Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) já notificou a empresa responsável pelos trabalhos e também o Dnit.

O Dnit disse que já enviou a defesa para o órgão ambiental e explicou que nesse trecho há risco de a pista ceder. Informou também que em um prazo de seis meses ficará pronto um projeto de contenção.

"A gente prefere elaborar um projeto específico para essa encosta, que nós chamamos de juzante, pois entendemos que tem um problema urgente a ser resolvido, que a inclinação dela e a geologia não estão favoráveis a estabilidade", disse o engenheiro.

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