A companhia de alimentos Uniaves foi denunciada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) por poluição do Rio Castelo. Segundo a Promotoria de Justiça Cumulativa de Castelo, a empresa despejou uma substância química direto no rio, que resultou na morte de milhares de peixes e plantas.
Em outubro de 2017, houve o rompimento da tubulação de um tanque que armazenava uma substância química chamada cloreto férrico. A caixa de contenção, que deveria conter o produto químico em caso de vazamento, estava interligada à rede de drenagem, o que permitiu que aproximadamente 15 mil litros da substância fossem lançados diretamente no rio.
Em consequência, milhares de peixes morreram por intoxicação e uma significativa parcela da flora existente no curso hídrico e nas margens foi comprometida. O dano se estendeu do distrito de Aracuí, em Castelo, onde está sediada a empresa, até o distrito de Conduru, em Cachoeiro de Itapemirim. Diante dos fatos, o MPES denunciou o diretor-presidente da Uniaves e o diretor-agroindustrial da empresa, por cometerem crime ambiental.
Procurada pela reportagem, a Uniaves informou que não vai se pronunciar neste sábado (18).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta