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Em Vitória, Witzel alerta que há indícios de narcoterrorismo no país

Em Vitória, Witzel alerta que há indícios de narcoterrorismo no país

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, palestrou durante o I Encontro de Doutrinadores das Ciências Penais do Espírito Santo; o governador Renato Casagrande também foi um dos convidados

Publicado em 1 de junho de 2019 às 15:39

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Governador Wilson Witzel. (Patrícia Scalzer)

Em visita a Vitória onde participou de uma palestra, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) afirmou que o tráfico de drogas no Rio está sendo financiado por empresários. Ainda segundo o governador, investigações apontam que o tráfico de drogas no país está relacionado com o terrorismo.

Em Vitória, Wiltzel alerta que há iníios de narcoterrorismo no país

Em setembro, Witzel disse que vai apresentar à ONU, informações sobre o narcoterrorismo no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, para tentar conseguir recursos internacionais para investir no combate a esse tipo de crime. “Temos exemplos de empresários condenados que desistiram de ser empresários para ser empresários do crime organizado. Há investigações, indícios, que vão ligar o tráfico ao terrorismo”

Além dos recursos, o governador fluminense também pretende conseguir apoio da polícia internacional. “As facções do crime organizado têm relação com o terrorismo. Assim, queremos obter recursos e convênios com organismos internacionais de polícia, como a FBI, agindo em parceria com as nossas polícias para que consigamos um reforço maior ainda no combate ao narcoterrorismo, que hoje não é só um problema do Brasil, mas do mundo e da América do Norte”, afirmou.

Durante a palestra, Witzel, que é ex-juiz federal, falou sobre a importância da reforma do Código Penal, que segundo ele tem penas brandas para determinados crimes, como o tráfico de armas, cuja pena é de 4 a 8 anos de prisão, e a tortura de idoso, que a condenação não passa de 4 anos e a pena pode ser convertida em prestação de serviços.

O governador do Rio de Janeiro também defendeu o Projeto de Lei Anticrimes, do ministro Sérgio Moro, que reduz as possibilidades de progressão da pena para crimes hediondos. Segundo Witzel, além disso, é preciso dar autonomia à polícia para que os sistema trabalhe de forma harmônica.

Política de encarceramento

O governador Renato Casagrande (PSB) também participou do evento. Casagrande falou sobre o Programa Estado Presente, criado em 2011 para enfrentar a criminalidade e também criticou a política de encarceramento. Com 10 mil presos a mais no sistema prisional capixaba, Casagrande defendeu penas alternativas para quem cometeu crimes menos graves.

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Witzel e Casagrande palestraram durante o I Encontro de Doutrinadores das Ciências Penais do Espírito Santo.

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