A investigação sobre o caso do porteiro Jaílson Vicente Oliveira, de 49 anos, que ateou fogo no imóvel onde morava com a ex-esposa, Luciana Gregório da Silva, de 47 anos, está sendo investigada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). Jaílson ainda não foi detido. Duas pessoas continuam internadas após pularem do imóvel em chamas.
Jaílson chegou ao imóvel com a intenção de reatar o casamento, mas Luciana não aceitou o retorno. Mesmo assim, ela permitiu que o porteiro dormisse no sofá da sala. Por volta das 4 horas, ele acordou e ateou fogo em um móvel na sala, onde dormia. O fato ocorreu na rua Pássaro-preto, no bairro Novo Horizonte, na Serra, na madrugada desta segunda-feira (04).
Duas pessoas das quatro encaminhadas para Hospital Dr. Jayme dos Santos Neves continuam internadas após terem que pular da altura de quatro metros para escapar das chamas. Segundo a filha do casal, Aline da Silva Oliveira, de 30 anos, a mãe teve alguns dentes quebrados e teve fratura exposta na perna e está na enfermaria do hospital.
Já o irmão, Luiz Gustavo da Silva Ribeiro, de 17 anos, também está internado. Ele fraturou uma costela, teve um fígado perfurado e se encontra na sala laranja em observação. Ela também contou que a irmã Franciele da Silva Oliveira, de 14 anos, já foi liberada, mas quebrou um braço e uma perna.
A família continua toda no hospital, não podemos deixar os dois sozinhos. Espero que meu pai seja encontrado, nunca mais quero ver ele na minha frente, desabafou pelo telefone.
Já Fabiana Wanzeller de Carvalho, de 36 anos, mãe da Mariana de Carvalho, de 19 anos, que está grávida de oito meses e namora Luiz Gustavo, teve uma fratura no braço direito e na perna esquerda. Não afetou a gravidez e a bebê está bem. Trouxemos ela para minha casa no Condomínio Ourimar, na Serra, relatou.
POLÍCIA CIVIL
A Polícia Civil informou, por meio de nota, que que até o momento o suspeito foi não foi detido. O caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), e outras informações não serão passadas, no momento, para não atrapalhar o andamento das investigações.
A Polícia conta com a colaboração da população e qualquer contribuição para identificação do suspeito pode ser feitas por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível a pessoa anexar imagens e vídeos de ações criminosas.
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