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DER trocará juntas de dilatação da Segunda Ponte até fim de janeiro

DER trocará juntas de dilatação da Segunda Ponte até fim de janeiro

A medida será tomada após o envio de um relatório do Denit, que contratou a urgência desse tipo de melhoria

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 23:14

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A abertura da junta de dilatação na Segunda Ponte chamou a atenção dos motoristas em dezembro de 2017. (Fernando Madeira)

Até o final deste mês, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) irá trocar duas das nove juntas de dilatação que compõem a estrutura da Segunda Ponte no sentido Vitória-Vila Velha. A substituição atende às recomendações feitas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que enviou um relatório sobre o assunto ao órgão com base em uma vistoria realizada no dia 22 de dezembro.

O documento estabelece que a recomposição da vedação das juntas que estiverem danificadas seja feita em caráter de urgência. Esses elementos, feitos de borracha e de metal, são posicionados entre as placas de concreto, permitindo sua movimentação. Em altas temperaturas, quando o concreto se dilata, eles impedem que as placas se choquem. Já em baixas temperaturas, quando o concreto se comprime, eles evitam que as placas se afastem demais.

De acordo com o gerente de obras do DER, Rodrigo Nóbrega, uma das juntas de dilatação que serão trocadas é a mesma que provocou a desconfiança de motoristas que passavam pela ponte no final do ano passado devido ao tamanho de sua abertura. Nóbrega ressalta que uma vistoria foi feita pela empresa contratada para fazer a obra antes mesmo do posicionamento do Dnit. As duas juntas que terão prioridade são as que possuem maior grau de desgaste.

“As outras também serão trocadas, mas ainda não temos prazos. Ao todo, a troca das nove juntas custará cerca de R$ 300 mil”, adianta o gerente.

Já o presidente comissão do Dnit que monitora a Segunda Ponte, Renato Prandina, afirma que os reparos devem ser feitos para evitar que detritos e sementes caiam nas juntas, evitando que árvores e arbustos cresçam nesses locais. “Mas em termos estruturais, elas estão em perfeitas condições e não são um risco para a segurança”, garante.

CURTO PRAZO

O relatório feito pelo Dnit também aponta uma lista de melhorias, que devem ser feitas tanto pelo próprio órgão quanto pelo DER, nas partes que cada um administra, em um curto prazo. Entre elas, estão a limpeza e desobstrução das juntas de dilatação; aplicação de adesivo estrutural às fissuras estabilizadas; limpeza de manchas claras (que indicam passagem de água e oxidação, que danifica a ponte do ponto de vista funcional); pintura do concreto com nata de cimento; inclusão de dispositivos de drenagem e de elementos de captação de água; reforço da estrutura e recuperação de elementos danificados; adequação da largura do tabuleiro; inclusão de estruturas de concreto do tipo gelo baiano e verificação da necessidade de implantação de passeio para pedestres e ciclistas.

O Dnit, que é responsável pela parte da ponte que liga Vitória à Cariacica, já iniciará parte dos trabalhos na próxima segunda-feira (8). Serão feitas a limpeza das juntas de dilatação e das manchas claras, além da pintura do concreto.

“As demais melhorias serão feitas através do Proarte, um programa nacional de manutenção de pontes do Dnit, do qual o Espírito Santo será o segundo Estado beneficiado”, explica Renato Prandina. A fase de supervisão da ponte já foi contratada, a fase de inspeção será licitada dia 12 de janeiro e a última fase, de manutenção, será licitada em fevereiro.

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Já o DER afirma que um projeto para a implantação de melhorias ainda está sendo preparado e, portanto, ainda não há prazos para início e conclusão das obras. “Mas acreditamos que a troca das juntas já eliminará muitos desses problemas”, afirma Rodrigo Nóbrega.

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