Ao mesmo tempo em que chegava à maioridade, Diego Nunes ingressava, em 2011, na faculdade de Cinema. Mas no meio do caminho, entre a dedicação exigida pelo curso e o desejado diploma, as crises de ansiedade, atribuídas ao acúmulo de funções e ao estresse, o fizeram adiar seus planos: Eu precisei atrasar minha formação para cuidar da minha saúde mental. Ao decidir pegar menos matérias e iniciar a terapia, o jovem encontrou a saída para se livrar da doença. A universidade nos proporciona experiências muito ricas, mas o meu despreparo e a minha falta de vivência acadêmica foram meu maior problema, analisa o jovem de 25 anos.
Este não é um relato solitário, mas sim um exemplo que se soma a muitos outros quadros de ansiedade, depressão, síndrome do pânico e fobias desenvolvidos dentro das universidades. Apesar de não haver dados concretos sobre esta realidade no Estado, a experiência de especialistas nos consultórios e nas salas de aula os leva ao consenso: o número de universitários e de pós-graduandos que sofrem com transtornos psicológicos é tão crescente quanto preocupante.
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