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De bicicleta e carro antigo, Casagrande inaugura nova Leitão da Silva

De bicicleta e carro antigo, Casagrande inaugura nova Leitão da Silva

Avenida, que passa a contar com seis pistas,  foi concluída com um atraso de cerca de quatro anos

Publicado em 1 de dezembro de 2019 às 12:00

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Nova Leitão da Silva, em Vitória, tem seis pistas e ciclovia central. (Fernando Madeira - 01/12/2019)

Depois de cerca de quatro anos de atraso, a nova Avenida Leitão da Silva, em Vitória, foi inaugurada na manhã deste domingo (01) pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). Sob muita chuva, o socialista percorreu a via de vários formas, com direito a bicicleta, caminhada e até pegou carona em um carro antigo, um Chevrolet Bel Air, ano 50/51.

Governador Renato Casagrande desfila em carro antigo, um Chevrolet Bel Air, durante evento de inauguração da Avenida Leitão da Silva. (Gustavo Cheluje)

Por volta das 9 horas, ele cortou a fita - com as cores da bandeira do Estado, azul e rosa - simbolizando a inauguração da avenida, que tem aproximadamente três quilômetros de extensão. Após as obras de ampliação, a Leitão da Silva passa a contar com seis pistas (três de cada lado) e ciclovia central sinalizada.

Governador Renato Casagrande corta a fita simbolizando a inauguração da Avenida Leitão da Silva. (Gustavo Cheluje)

Durante a solenidade, Casagrande, que estava acompanhado de diversas autoridades, comemorou a conclusão do projeto e destacou que a finalização das obras, além de melhorar a mobilidade urbana da Capital e da Grande Vitória, vai ser positiva para o comércio da região. 

“Estamos inaugurando sob chuva essa obra tão esperada que é a Leitão da Silva. Dei a ordem de serviço como governador em 2014 e agora estou tendo oportunidade de inaugurá-la. Uma obra com drenagem mais ampla, melhor, tecnicamente construída, com calçada cidadã, ciclovia e três pistas", comemora, acrescentando que a nova via modernizou a região .

"Nossa ideia é dar aos comerciantes uma certa tranquilidade, até pelo prejuízo que tiveram por conta dos atrasos das obras. Estamos abertos ao diálogo com eles", ressalta, afirmando que o término da Leitão da Silva era uma das maiores prioridades de seu mandato.

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No início do governo, em janeiro, falamos que iríamos entregar a via este ano e cumprimos a nossa promessa. É uma novidade boa para os comerciantes e para os moradores da Grande Vitória, pois a avenida impacta todo o crescimento da Região Metropolitana

Renato Casagrande
Governador do Espírito Santo
Aspas de citação

Questionado sobre as ações que o governo do Estado precisa fazer para que construções de grande porte não demorem tanto a ser entregues (como o caso da Leitão da Silva, cuja construção ganhou contornos de dramalhão mexicano), Renato Casagrande foi enfático. "É preciso ter responsabilidade e compromisso com o dinheiro público. Por conta dos atrasos, conseguimos entregar uma obra que custou cerca de R$ 100 milhões, que logicamente poderia ter custado muito menos. Temos que assumir compromissos sabendo da responsabilidade de concluí-los. As próximas obras de mobilidade urbana terão esse lema", complementa.    

O governador Renato Casagrande apareceu de bicicleta na inauguração da Leitão da Silva. (Gustavo Cheluje)

Após percorrer toda a extensão da Avenida Leitão da Silva em carreata (no sentido Itararé - Beira-Mar), Casagrande também inaugurou uma placa alusiva à nova via, próxima à Avenida César Hilal, ressaltando, novamente, o sistema de macrodrenagem. "A Leitão da Silva está praticamente preparada para receber as chuvas, mas estaremos investindo cada vez mais em obras que façam com que a região não sofra mais com alagamentos", adianta.

O Governador Renato Casagrande acena positivamente ao lado de um placa alusiva à inauguração da Avenida Leitão da Silva, em Vitória. (10/12/2019 - Gustavo Cheluje)

HISTÓRICO

As obras na Leitão da Silva começaram no ano de 2014, com previsão inicial para término em meados de 2015. Após mudanças no projeto inicial da obra, que passou a contar também com uma reestruturação no sistema de saneamento e drenagem da região, o orçamento inicial que era de R$ 50 milhões saltou para R$ 115 milhões.

O atraso nas obras gerou um prejuízo muito grande para o comércio na região. Nos últimos anos, 42 lojas foram fechadas e mais de 200 funcionários foram demitidos, isso foi provocado pela queda na movimentação de clientes após o início das obras.

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