A Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente, junto a CPI dos Crimes Cibernéticos, encaminhou um ofício ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo, IPAJM, solicitando a perícia oficial médica de dois professores denunciados por assédio sexual Serra. Os servidor, que foram convocados pela Assembleia para esclarecer as denúncias, não compareceram à sessão e apresentaram atestados de 15 dias, assinados pelo mesmo médico.
O três professores envolvidos em denúncias foram afastados por 90 dias pela Secretaria de Educação para que os casos de assédio na escola sejam apurados. Porém, dois deles apresentaram atestados médicos e também estão afastados das funções para qual tinham sido remanejados.
Na semana passada, o professor alvo das primeiras denúncias foi convocado pela Assembleia Legislativa para esclarecer o caso. Contudo, ele apresentou um atestado médico de 15 dias e não compareceu. Nesta semana um outro professor, que também foi convocado para sessão, apresentou atestado de 15 dias, assinado pelo mesmo médico.
De acordo com o presidente da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente, Lorenzo Pazolini, todo servidor público que tira uma licença médica superior a cinco dias precisa passar por uma perícia oficial no IPAJM antes do afastamento. Com intuito de checar a veracidade dos atestados, a Comissão solicitou informações sobre a perícia realizada nos servidores.
"Queremos saber se foi feita esta perícia e se sim, qual o resultado dela. Se essa perícia não foi feita, estes atestados não são idôneos", declarou Pazolini.
O deputado Wandinho Leite, presidente da CPI dos Crimes Cibernéticos completou que o fato dos atestados terem sido assinados pelo mesmo médico e apresentados logo após convocação para sessão na Assembleia gera dúvidas.
"É estranho que estes dois professores apresentem agora, em um momento de denúncias atestados médicos, principalmente em datas bem convenientes, quando foram convocados a prestar esclarecimentos. Precisamos ter certeza que esses atestados não estão sendo usados omo subterfúgios", declarou.
O ofício foi assinado nesta terça-feira e encaminhado para o Instituto.
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