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Chuva causa pane em estação de bombeamento em Vila Velha

Chuva causa pane em estação de bombeamento em Vila Velha

Estação do Sítio Batalha, no bairro Praia da Costa, alagou e o sistema elétrico do local sofreu uma pane. Em Vitória, as bombas funcionaram, mas água 'travou' nos bueiros

Publicado em 16 de abril de 2018 às 16:08

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Estação do Sítio Batalha ficou alagada na manhã desta segunda. (Reprodução/Facebook)

As estações de bombeamento de Vitória e Vila Velha estão funcionando desde o início da manhã, mas ainda não conseguiram dar conta do volume de chuva que caiu sobre a Grande Vitória nesta segunda-feira (16). Em Vila Velha, a estação do Sítio Batalha alagou por conta da chuva, molhando equipamentos e causando uma pane no painel elétrico da estação.

Segundo a Prefeitura de Vila Velha, o alagamento se deu por conta do transbordamento do Canal Bigossi. Técnicos das secretarias municipais de Infraestrutura, Projetos e Obras (Semipro) e de Prevenção, Combate à Violência e Trânsito (Semprev) estão no local desde o início da manhã desta segunda-feira promovendo os reparos técnicos necessários para que o equipamento volte a funcionar plenamente.

De acordo com a prefeitura, as estações de bombeamento da Praia da Costa e de Guaranhuns estão funcionando normalmente desde a noite de domingo (15).

VITÓRIA: BOMBAS FUNCIONAM, MAS ÁGUA 'TRAVA' NOS BUEIROS

Estação de bombeamento. (Furlanete)

Em Vitória, as bombas das três estações estavam funcionando na hora de maior fluxo de chuvas. No Canal da Passagem, as sete bombas instaladas chegaram a funcionar simultaneamente durante a manhã. No entanto, segundo o secretário da Central de Serviços do município, Leonardo Amorim, cinco delas precisaram ser desligadas já que não havia fluxo suficiente para o funcionamento do equipamento. 

"As bombas têm acionamento automático, só podemos ligar as sete bombas da estação se houver fluxo de água para isso. Se eu ligar com a água em um nível menor, pode entrar ar dentro do sistema e estragar o equipamento. As ruas alagadas ficaram assim por conta dos bueiros que estavam obstruídos, impedindo a água de chegar até a estação", explica.

Na estação de Bento Ferreira, por exemplo, foram retirados dois sacos com areia e brita que foram parar dentro da galeria de águas pluviais. Caminhões com 'torpedos', equipamento utilizado para desobstruir os bueiros, estão sendo utilizados para liberar o fluxo de água.

"No momento da chuva os bueiros recebem muito barro e restos de entulho que ficam descartados de maneira irregular na rua. As pessoas, infelizmente, continuam jogando lixo nos bueiros. Fraldas, absorventes e outros materiais que 'incham' dentro da água são os nossos maiores inimigos. Estamos trabalhando para liberar as ruas alagadas o mais rápido possível. Se não chover mais, acredito que até às 15h elas possam ser liberadas", afirmou.

PREFEITO 'CULPA' MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O prefeito da capital, Luciano Rezende (PPS), fez um live em sua página do Facebook para mostrar o funcionamento das bombas. Ele disse que um dos fatores que causou os alagamentos foi a impossibilidade de prever a quantidade de chuva, por conta das mudanças climáticas.

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“As bombas estão jogando um caminhão pipa e meio de água por segundo no Canal da Passagem. Tentando tirar essa água para a cidade secar rapidamente. Por que isso aconteceu? Porque a mudança climática que tá acontecendo no mundo inteiro está impossibilitando nosso sistema de meteorologia de prever exatamente. Hoje estava previsto 40mm, mas choveu 140mm, esse é o tamanho do nosso desafio”, disse o prefeito. 

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