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Bombeiros apontam as áreas com risco de ataques das águas-vivas

Bombeiros apontam as áreas com risco de ataques das águas-vivas

Casos crescem durante esta época do ano, período de reprodução dos animais

Publicado em 4 de janeiro de 2018 às 03:17

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Pedro Henrique ficou assustado após ser queimado pela água-viva. (TV Gazeta)

O verão chegou e, com ele, a preocupação dos banhistas com os ataques de águas-vivas. As queimaduras causadas pelo animal marinho, apesar de raras no Estado, crescem nesta época do ano, período de reprodução dos animais. Durante todo o ano de 2017 foram registradas 39 ocorrências de queimaduras por águas-vivas na região da Grande Vitória. Números, que segundo os bombeiros, são baixos, já que os ataques aqui são considerados mais raros que em outros locais, como o Rio de Janeiro, por exemplo.

Há alguns dias o Gazeta Online noticiou casos de queimaduras em praias de Linhares, Fundão, Aracruz e Vitória. Em 26 de dezembro de 2017, surfistas relatavam que sofreram queimaduras na praia de Regência, em Linhares.

Pedro Henrique Oliveira, 10 anos, tinha acabado de entrar no mar, em Praia Grande, Fundão, quando sofreu uma queimadura. “Eu ia pegar uma onda e aí do nada a água-viva encostou. Queima demais”, disse.

O menino recebeu atendimento na areia. (TV Gazeta)

Depois de sair da água Pedro Henrique recebeu o atendimento na areia e ficou sentado esperando a dor passar.

O engenheiro Lucas Aoki Rodrigues, de 25 anos, contou na época que sofreu queimaduras enquanto surfava com quatro amigos em Regência. Ele, costuma praticar o esporte na região e não se lembra de outra vez ter visto águas-vivas por lá.

Na capital, o ultimo caso divulgado por A GAZETA aconteceu na terça-feira, dia 2. A comerciante Amanda Maria Barros, de 34 anos, ao entrar no mar próximo ao quiosque oito, no final da orla de Camburi, teve queimaduras nos braços, em uma das mãos e nas pernas.

OCORRÊNCIA

Apesar dos relatos, o tenente Justo, do corpo de bombeiros, explicou que no estado os casos de ataques de águas-vivas não são considerados graves, além de serem pouco frequentes.

“A maior incidência é no período de veraneio, o deslocamento de correntes marítimas traz esses animais para cá. Temos relatos, mas de casos que não são muito graves”, comentou.

Ainda de acordo com o tenente, das 39 ocorrências de queimaduras por águas-vivas na Grande Vitória, 17 foram nas praias de Vila Velha, sendo seis na Praia da Sereia, sete no trampolim da Praia da Costa e quatro em Coqueiral de Itaparica.

Na Serra, foram 10, sendo cinco em Jacaraípe, três em Manguinhos e duas em Balneário Carapebus. Em Vitória foram ao todo 12 ocorrências, uma na Ilha do Frade, três na Curva da Jurema e oito em Camburi.

Atendimento nos postos é maior na temporada

A temporada de águas-vivas chegou ao litoral e na região de Nova Almeida e Praia Grande, em Fundão, o posto de saúde chega a receber em média sete casos por dia de pessoas que sofreram queimaduras causadas pelo animal marinho.

Os números dizem respeito aos banhistas que procuram atendimento médico. Apesar de dolorosas, as queimaduras nem sempre podem ser consideradas graves e, por isso, boa parte dos banhistas não procuram atendimento médico.

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Anderson Pedrone, enfermeiro, contou que A quantidade de pessoas que procura a unidade de saúde de Praia Grande por causa das águas-vivas, aumenta consideravelmente nessa época. É que esse é o período de reprodução, por isso aumenta também a incidência de ataques. (Com informações do repórter da TV GAZETA, Diony Silva)

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