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Publicado em 24 de setembro de 2025 às 09:45
- Atualizado há 2 meses
Com avaliações nos eixos de educação, economia, meio ambiente e indicadores ligados a serviços urbanos e qualidade de vida, Vitória é a cidade mais inteligente do Brasil, segundo um estudo inédito do projeto Connected Smart Cities (Cidades Inteligentes Conectadas, em tradução livre). >
O levantamento, divulgado na noite de terça-feira (23), revela que a Capital desbancou Florianópolis (SC) ao superar os índices de avaliação de 2024, quando Vitória ficou na segunda colocação do ranking.>
Pela primeira vez em 10 anos do levantamento, o estudo considerou todos os 5.570 municípios brasileiros, avaliando 13 eixos temáticos: economia e finanças; governança; meio ambiente e mudanças climáticas; resíduos sólidos, esgotos e água; educação; habitação e planejamento urbano; mobilidade urbana; saúde, agricultura local e segurança alimentar; telecomunicações; energia; inovação e empreendedorismo; população e condições sociais e, por fim, segurança.>
Nesta edição, além de Florianópolis, Vitória ficou à frente de Niterói (RJ), São Paulo (SP) e Curitiba (PR). A capital capixaba também manteve a primeira colocação entre as cidades mais inteligentes da Região Sudeste com menos de 500 mil habitantes.>
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No resultado de 2025, além de Vitória na liderança, outros quatro municípios capixabas ficaram entre as 100 cidades mais inteligentes do Brasil:>
Entre os destaques, no eixo de telecomunicações, o levantamento mostra que Vitória tem 100% de domicílios cobertos pela rede 5G, registra mais de 130 mil acessos à telefonia móvel e mais de 39 mil acessos à internet por 100 mil habitantes. >
Na área da educação, a Capital tem 128% da população feminina e 125% da população geral em idade escolar matriculadas em escolas, sendo que 80% dos complexos educacionais têm acesso à internet com banda larga. Já no eixo ligado à saúde, Vitória tem 701 médicos por 100 mil habitantes e 532 leitos hospitalares para essa parcela da população.>
Apesar dos indicadores positivos, alguns dados também revelam problemas sociais na Capital. No eixo de habitação, por exemplo, Vitória tem 152 pessoas sem-teto por 100 mil habitantes e 13% da população ainda não é atendido por sistemas de coleta e afastamento de esgoto.>
Na área ligada à população e condições sociais, a capital capixaba tem 58% de edifícios públicos acessíveis para pessoas com necessidades especiais e 25% da população está exposta a alto risco de ameaças naturais, aponta o estudo.>
Já no levantamento de meio ambiente e mudanças climáticas, a Capital não tem dados sobre estações remotas de monitoramento da qualidade do ar em tempo real. Além disso, no eixo de mobilidade, Vitória registra 28 mortes no trânsito a cada 100 mil habitantes.>
Em conversa com A Gazeta na manhã desta quarta-feira (24), o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) destacou que a gestão municipal vai analisar os dados do estudo para planejar políticas públicas voltadas para melhorar ainda mais os indicadores em destaque e para resolver os pontos mais frágeis na Capital. >
“O que temos de positivo certamente atrai investimentos, gera oportunidades e eleva autoestima dos capixabas. E temos destaque principalmente nas políticas mais importantes para a população: educação e saúde”, diz.>
Após análise dos dados e promessa de investimentos nos eixos a melhorar, o prefeito projeta manter a cidade na primeira colocação em 2026.>
“Temos investido na qualificação profissional, na segurança pública e em setores que antes Vitória não tinha destaque, já que as pessoas daqui estão preferindo trabalhar, estudar e prosperar. Nosso foco não fica apenas em bairros ligados ao litoral, ele é voltado também para as áreas de vulnerabilidade social, como a Grande São Pedro e a Grande Santo Antônio, por exemplo”, pondera Pazolini.>
Ainda segundo a gestão municipal, a primeira colocação no ranking nacional é baseada em trabalhos como a ampliação das escolas em tempo integral e melhoria nos índices de alfabetização de crianças até a 2ª série. Na saúde, a prefeitura destaca que atua para a redução de filas de espera por exames. Já no campo social, tem atuado para a erradicação da extrema pobreza, tendo, segundo ele, beneficiado 19 mil moradores da Capital.>
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