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Mudança na aposentadoria de militares do ES será enviada à Assembleia neste mês

Mudança na aposentadoria de militares do ES será enviada à Assembleia neste mês

Mudanças, já anunciadas pelo governo estadual, incluem redução do pedágio para aposentadoria de PMs e bombeiros e uma nova regra de transição

Publicado em 1 de fevereiro de 2023 às 14:32

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Quartel da Polícia Militar do ES
Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do ES. (Fernando Madeira)

Um projeto para alterar as regras de aposentadoria de policiais e bombeiros militares do Estado deverá ser encaminhado ainda em fevereiro para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). A informação foi dada pelo governador Renato Casagrande (PSB) após a solenidade de posse dos deputados estaduais, nesta quarta-feira (1º).

“Tem uma mudança na Previdência dos militares para conectar e sintonizar a nossa previdência estadual com a previdência nacional. Nós vamos encaminhar agora, no mês de fevereiro”, declarou.

As principais mudanças, anunciadas pelo governo estadual em outubro, são a redução do pedágio para aposentadoria dos agentes e uma nova regra de transição, que prevê que os militares que estão na ativa precisarão cumprir pedágio de 17% em relação ao tempo que faltar para atingir o tempo mínimo de serviço de 30 anos, reduzindo a expectativa de tempo de serviço restante para quem ingressou antes de 2007.

Reformas anteriores estabeleceram que quem ingressou na carreira militar antes de 2007 e aderiu a remuneração por subsídio, aumentaria seu tempo de serviço por meio de um pedágio de 50%. Já para aqueles que ingressaram a partir de 2008, o tempo de serviço passou a ser fixado em 35 anos.

Mudança na aposentadoria de militares do ES será enviada à Assembleia neste mês

Mas, em 2019, com a Reforma da Previdência dos Militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares, a regra foi unificada e todos passaram a trabalhar 35 anos de serviço, implantando-se uma regra de transição, com pedágio para a aposentadoria de 17% sobre o tempo restante para a aposentadoria aos 30 anos de serviço.

Se um profissional tivesse 28 anos de serviço, por exemplo, precisaria cumprir mais dois anos e pagar um pedágio de 17% sobre esse período. Pelas regras atuais, um militar que aderiu ao sistema de subsídios precisaria ficar quase três anos a mais trabalhando.

Ao anunciar a mudança, em outubro, Casagrande havia afirmado que o texto permitirá adequar a legislação estadual às regras adotadas em outros Estados e pelas Forças Armadas e que permitirá “oxigenar a carreira militar”.

A proposta deve resultar na troca de quase toda a cúpula da Polícia Militar (PMES), conforme já noticiou A Gazeta. Dos 21 coronéis que comandam a Corporação, 19 vão para a reserva remunerada.

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