Era uma manhã comum de trabalho como as de outros dias, até que um celular explodiu dentro de uma loja no Centro de Vitória, bem perto do técnico Ronan Camargo Pereira, de 29 anos, que se dedicava a consertar outro aparelho. A explosão aconteceu por volta das 11h desta quinta-feira (27).
Câmeras do circuito interno de segurança da loja registraram como tudo aconteceu. A "bola de fogo", por pouco, não acertou em cheio o profissional, que chegou a sentir algumas faíscas no braço. Naquele momento, outros quatro funcionários e dois clientes estavam no estabelecimento.
De acordo com o relato do técnico, o aparelho que explodiu estava em cima de uma bancada da loja e não estava ligado à energia elétrica, carregando. O equipamento seria o próximo a ser consertado. Ou seja, o problema poderia ter sido muito mais que um prejuízo material e um susto.
"O celular estava a uns 60 centímetros de mim e o cliente ainda estava esperando na recepção. Ele viu o clarão da explosão e levantou para ver o que tinha acontecido, mas não imaginou que era o celular dele", comentou Ronan. As fotos abaixo mostram o estado em que o telefone ficou:
Sentado perto da entrada da loja, estava o aposentado Jorge Alberto Rodrigues Vieira, que era o dono do celular. Ele contou que levou o telefone ao local porque o aparelho não estava mais segurando a carga e descarregava rapidamente. Ao chegar lá, a atendente informou que a bateria estava inchada.
"Eu não tinha percebido, porque uso uma capa de proteção, mas desconfiava de algum problema. Então, entreguei o celular e paguei R$ 120 pela troca da bateria. Até então, achei que sairia com o meu aparelho funcionando. Dez minutos depois, teve a explosão, um estouro forte", contou.
Apesar de se sentir constrangido pela situação e de estar chateado por ter perdido o celular com o qual já estava acostumado a mexer nos últimos quatro anos, o aposentado sabe que tudo poderia ter sido ainda pior e está se adaptando a um novo aparelho, emprestado pelo estabelecimento.
Funcionário da loja há cinco anos, o técnico Ronan Camargo Pereira já passou por um episódio parecido em 2019 – também em uma manhã de dia 27. Em agosto daquele ano, a bateria de um celular explodiu na mão dele, enquanto um reparo era realizado no próprio aparelho.
Na entrevista concedida nesta quarta-feira, ele lembrou do caso com bom-humor devido às coincidências de data e horário. Naquela primeira vez, ele também não se machucou e relatou que só teve tempo de "soltar o celular e correr", depois de a fumaça começar a sair.
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