Repórter / vzagoto@redegazeta.com.br
Publicado em 16 de outubro de 2025 às 15:26
Localizado no Centro de Vitória, ao lado do Palácio Anchieta, o Edifício Morgado Horta terá a fachada restaurada pela Prefeitura de Vitória por meio de um edital da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Com investimento de R$ 620 mil, a expectativa é que a obra fique pronta em seis meses.>
As intervenções previstas incluem restauração de fachadas e sacadas, recuperação de esquadrias de madeira e vidro, substituição de telhas quebradas, retirada de estruturas que descaracterizam a arquitetura original do prédio e recomposição de elementos históricos.>
Os recursos para as intervenções vêm do programa de coinvestimento Fundo a Fundo, do governo do Estado, que prevê a restauração do patrimônio material tombado, bens móveis e imóveis, reconhecidos na forma da lei, no qual os recursos podem ser aplicados de três formas:>
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Segundo a prefeitura, o Morgado Horta é identificado como de interesse de preservação histórica desde o primeiro Plano Diretor Urbano (PDU) de Vitória, de 1984, e mantido com essa classificação até hoje.>
Inaugurado em 1928, o edifício já foi sede da primeira faculdade de direito de Vitória e escola de comércio, de acordo com informações levantadas pela prefeitura e pelo dono do imóvel, o empresário Maurício Meireles.>
O proprietário contratou um projeto arquitetônico por conta própria para restaurar a fachada e contou com a orientação da prefeitura. Depois, dentro das três modalidades disponíveis no Fundo a Fundo, o Executivo municipal participou do edital do Estado e foi contemplado com o recurso para executar a obra.>
Edifício Morgado Horta, ao lado da escadaria do Palácio Anchieta, terá fachada restaurada
O prédio tem quatro andares, incluindo o térreo, onde funcionava uma loja de utilidades para o lar, mas que fechou. Em conversa com a reportagem de A Gazeta nesta quinta-feira (16), o proprietário da edificação disse que a expectativa é que o espaço seja reaberto e ganhe novas lojas.>
“Adquirimos o prédio em 1997. Fechamos a loja que estava lá e estamos fazendo a reforma interna. Estamos avaliando várias opções, desde a inauguração de outras lojas até mesmo algo cultural com o setor público para movimentar a região”, declarou Meireles.>
De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Fabricio Noronha, a aplicação dos recursos do Fundo a Fundo independe de o imóvel estar em funcionamento ou não.>
“A recuperação desse imóvel é inerente à atividade dele. É importante que a gente preserve por conta do valor histórico dessa volumetria para a história. No caso desse prédio, já passaram por ali várias atividades importantes da economia. Esse é o objetivo maior, a gente recuperar. Da nossa parte, o importante é a recuperação, a valorização desses ícones arquitetônicos do Centro de Vitória”, declarou o secretário, em conversa com A Gazeta.>
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