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Publicado em 20 de maio de 2025 às 12:57
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou, nesta segunda-feira (19), a primeira morte por Oropouche em 2025 no Espírito Santo — e a segunda registrada no Estado desde o surgimento dos casos em 2024. Se trata de um homem de 52 anos, morador de Colatina, com histórico de hipertensão e cardiopatia. Segundo a pasta, o óbito ocorreu no dia 16 de janeiro deste ano e a infecção pelo vírus foi confirmada por exame de RT-PCR. O nome da vítima não foi divulgado. >
A Sesa informou que as mortes suspeitas pela doença "passam por investigações epidemiológicas e laboratoriais minuciosas, utilizando diferentes métodos para eliminar possíveis causadores e confirmar, de fato, o Oropouche".>
Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, os primeiros casos da doença no Espírito Santo "foram detectados em abril de 2024, e o primeiro óbito pela doença confirmada em 10 de dezembro daquele ano. Em 2025, o Espírito Santo soma 6. 524 casos confirmados de Oropouche e um óbito, com taxa de letalidade de 0,01%".>
O Ministério da Saúde disse que a transmissão do Oropouche" é feita principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim). Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus", informou o ministério. >
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Sintomas e diagnóstico
De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas do Oropouche "são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle".
Conforme o ministério, o diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial. "Todo caso com diagnóstico de infecção pelo Oropouche deve ser notificado. O Oropouche compõe a lista de doenças de notificação compulsória, classificada entre as doenças de notificação imediata, em função do potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública", informou.
De acordo com o Ministério da Saúde, "não existe tratamento específico" para o Oropouche e "os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico".>
Entre os cuidados citados pelo Ministério da Saúde, estão:>
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