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“Não sei o que fazer”: moradores de Itapemirim reclamam de água turva nas torneiras

“Não sei o que fazer”: moradores de Itapemirim reclamam de água turva nas torneiras

De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), o problema está relacionado ao excesso de chuvas na região nas últimas semanas

Publicado em 3 de abril de 2024 às 17:34

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Sara Oliveira
Repórter / [email protected]

Vídeos feitos por moradores de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, mostram a água chegando às torneiras completamente turva. Segundo os usuários, o problema ocorre desde a última semana e piorou na última segunda-feira (1).

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Já não sei mais o que fazer, pois não dá para fazer mais nada com essa água [...] As roupas ficaram todas manchadas. Água para beber ou compra, ou pega de poço

Aline Marques
Ajudante de cozinha
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Em um vídeo publicado nas redes sociais, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itapemirim, responsável pelo abastecimento na região, informou que o problema se deve ao excesso de chuvas na região nas últimas semanas. Segundo a autarquia, com a cheia dos rios, a água foi arrastando resíduos sólidos nas margens ao longo do caminho, dificultando o tratamento.

“Devido às últimas chuvas torrenciais caídas na nossa região, nós tivemos uma elevação do índice de turbidez e de metais em nossos mananciais, o que dificulta a tratabilidade dos nossos sistemas. Outro fator agravante nessa situação é que o deságue do manancial que abastece a região de Itaoca e Itaipava, que é o Rio Novo, está com seu deságue obstruído, o que inunda o Vale do Orobó e, consequentemente, trazer mais dificuldades ao tratamento”, informaram.

O Saae informou que, como forma de amenizar a situação, o sistema está trabalhando com vazões reduzidas. “Nossas equipes estão adequando o tratamento para que a gente consiga corrigir essas anomalias e não identificarmos aspectos físicos e visuais desagradáveis na água tratada”, apontaram.

A autarquia pede ainda que a população economize durante esse período, já que, por estarem trabalhando com vazões reduzidas, consequentemente a oferta também será reduzida. O problema foi identificado em localidades de Itapemirim e Marataízes

Questionado, o Saae informou que ainda não há uma previsão de quando a situação foi resolvida vai ser resolvido. 

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