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Menino de 11 anos baleado em ataque a escolas em Aracruz recebe alta

Menino de 11 anos baleado em ataque a escolas em Aracruz recebe alta

Criança foi baleada durante atentados a duas escolas no dia 25 de novembro; quatro professoras e uma adolescente perderam a vida

Publicado em 3 de dezembro de 2022 às 21:03

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

O menino de 11 anos baleado durante os ataques a escolas de Aracruz em novembro recebeu alta neste sábado (3). O estudante – que não teve a identidade informada – estava internado no Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória (HINSG), o Infantil de Vitória, desde o dia do atentado. Duas mulheres e uma adolescente de 14 anos seguem internadas, conforme boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado às 18h. 

Uma mulher de 51 anos segue com o quadro de saúde estável e está na enfermaria do Hospital Estadual Doutor Jayme Santos Neves, na Serra. A professora Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes, de 37 anos, saiu do coma induzido na quarta-feira (30), mas segue intubada e em estado grave na UTI da mesma unidade hospitalar.

Quatro mortes

No dia do crime, na sexta-feira (25), três pessoas perderam a vida: duas professoras e uma estudante. Depois, a quarta vítima, também docente, morreu. Ela chegou a passar por uma cirurgia no Hospital Estadual Doutor Jayme dos Santos Neves, na Serra, mas não resistiu.

As vítimas que faleceram foram identificadas como:

  • Cybelle Passos Bezerra, de 45 anos 
  • Maria da Penha Banhos, de 48 anos 
  • Selena Sagrillo Zuccolotto, de 12 anos 
  • Flávia Amboss Merçon Leonardo, de 38 anos

Selena Sagrillo, Maria da Penha Banhos, Cybelle Bezerra e Flavia Amoss, vítimas do ataque a escolas em Aracruz
Selena Sagrillo, Maria da Penha Banhos, Cybelle Bezerra e Flavia Amoss, vítimas do ataque a escolas em Aracruz . (Reprodução)

Suspeito preso e 12 feridos

Na manhã de sexta-feira (25), ataques foram feitos no bairro Coqueiral de Aracruz, no Norte do Estado. Segundo a prefeitura local, os suspeitos fizeram vítimas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).

Câmeras internas do circuito de segurança do colégio particular mostram o criminoso entrando na escola com uma roupa camuflada, uma máscara no rosto e uma arma em punho. Toda a ação dura cerca de um minuto. Em seguida, ele foge em um carro dourado.

Filho de um policial militar, o adolescente de 16 anos é ex-aluno da Escola Primo Bitti e afirmou que agiu motivado por bullying. Investigações apontam ligação dele com o nazismo. Após o ataque, ele voltou para casa e almoçou normalmente. Ele foi preso na própria sexta-feira (25).

Até o momento, os tiros dados pelo adolescente deixaram quatro mortos e 12 feridos, entre estudantes e professores. Além das cinco pessoas que seguem internadas, duas tiveram alta na última segunda-feira (28). As demais vítimas foram atendidas e liberadas no próprio dia do ataque.

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