A chegada de um filho é um momento muito importante na vida de um casal, e a escolha do nome é uma decisão nem sempre fácil. Enquanto alguns usam e abusam da criatividade para elaborar um nome único, outros seguem as tendências, como os mais usados do momento, ou até inspirados em citações bíblicas. Há ainda quem se inspirou no amor por cidades capixabas para batizarem seus bebês.
É o caso da Mara Taises Rosa de Almeida Castro, de 34 anos. A dona de casa não é capixaba, mas ganhou nome da cidade do Litoral Sul do Espírito Santo, Marataízes. O pai dela resolveu homenagear o município após uma breve passagem pelo Estado.
“O senhor Sebastião de Souza, o popular Dedê, era pedreiro e passou um tempo na cidade de Marataízes trabalhando. Meu pai achou maravilhoso o nome e a cidade, disse que era muito bonita. Meu nome, na verdade, já havia sido decidido, seria Odete, em homenagem a uma tia”, contou Mara Taises, que nasceu em Mendes, no Rio de Janeiro. Outra curiosidade na história dela foi o registro em cartório.
Mara Taises, que nunca esteve no balneário, disse tem a curiosidade de conhecer a cidade que somente acompanha por fotos e vídeos.
Outro pai que também se encantou pelas terras capixabas e resolveu fazer um tributo com o nome de um dos filhos. Em Colatina, o radialista cearense Carlos Alves Pinto, de 65 anos, registrou a filha como Carlyane Colatina Motta Alves Pinto. A menina atualmente está com 15 anos.
Conta a história que Colatina Soares de Azevedo nasceu em São Paulo, em 1864, e se casou com o capixaba Muniz Freire em 1882, antes dele se tornar governador do Espírito Santo. E a próspera vila que surgia no começo do século passado às margens do Rio Doce acabou recebendo o nome da então esposa do governador da época.
A homenageada, a estudante Carlyane Colatina Motta Alves Pinto, revela que quando criança chegou a questionar os pais pelo nome tão diferente dos colegas de escola.
Perguntado se a adolescente gosta da homenagem, o pai disse que todos gostaram. “Ela gosta do nome, é muito bem aceito pela família, pelas pessoas e pelos colegas do colégio, chamam ela de Colatina e é muito bacana”, revelou o pai.
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