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Publicado em 7 de julho de 2025 às 16:28
Está marcado para as 8h do dia 22 de agosto o início do julgamento, no Tribunal do Júri de São Mateus, do cabo da Polícia Militar Thafny da Silva Fernandes, indiciado pela Polícia Civil e acusado pelo Ministério Público (MPES) pelo assassinato de Carlos Eduardo Rebouças Barros, de 17 anos. O crime ocorreu na manhã de 1º de março de 2023, durante uma abordagem no bairro São Geraldo, em Pedro Canário, no extremo Norte do Espírito Santo. A PM informou nesta segunda-feira (7) que Thafny segue preso no Presídio Militar no Quartel do Comando-Geral em Vitória. >
A ação, registrada por uma câmera de videomonitoramento, chocou o Estado na época. As imagens mostram o jovem rendido, com as mãos para trás, encostado em uma parede, quando o militar atira à queima-roupa.>
Fontes do Ministério Público informaram à reportagem que o julgamento foi desaforado de Pedro Canário, ou seja, transferido para outra comarca, medida adotada quando há necessidade de garantir imparcialidade e segurança no processo. As fontes também confirmaram a data e o horário do julgamento e destacaram que o caso tramita em segredo de Justiça.>
Três policiais militares foram presos no mesmo dia do crime, após a repercussão do vídeo que registrou a ação. Segundo o Ministério Público do Espírito Santo, o autor do disparo que matou o adolescente foi o cabo Thafny. Não há detalhes sobre o andamento da investigação em relação aos demais envolvidos. >
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Na época, o comandante-geral da PM, coronel Douglas Caus, explicou que a ocorrência começou após uma denúncia de que suspeitos armados, envolvidos em disputa por pontos de tráfico, estariam intimidando moradores. Cinco policiais em duas viaturas foram até o local, onde houve troca de tiros. Três suspeitos foram abordados: um fugiu, outro foi preso com um simulacro, e o terceiro foi detido com uma pistola após pular o muro de uma residência. Não é visto no vídeo arma com o jovem que foi morto. Ainda segundo o comandante, os suspeitos seriam conhecidos como “gêmeos” e a região já havia registrado uma tentativa de homicídio e, duas semanas antes, um assassinato.>
A reportagem tenta localizar a defesa do cabo da PM Thafny da Silva Fernandes, e o espaço segue aberto para posicionamento. >
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