Mensagens enviadas por um aluno de uma escola particular de Vila Velha viraram caso de polícia na última quarta-feira (20). Por meio do WhatsApp, o estudante enviou a foto de uma arma – que teria sido acompanhada de uma espécie de ameaça – para o grupo com os colegas de classe, preocupando os estudantes e os pais deles.
De forma anônima, a situação foi denunciada à Polícia Militar. A informação registrada foi que o "aluno de uma escola localizada no bairro Coqueiral de Itaparica havia ameaçado ir ao colégio em posse de uma arma de fogo naquele dia". No entanto, quando os policiais chegaram à instituição de ensino, a direção informou que "tudo estava resolvido, sendo a ocorrência encerrada no local".
Apesar do posicionamento da instituição, informações sobre o comportamento adotado pelo jovem acabaram se espalhando para o restante dos alunos e responsáveis ao longo dos últimos dias. Assustados e sem saberem exatamente o que havia acontecido, alguns desses parentes de estudantes entraram em contato com A Gazeta nesta terça-feira (26), por meio de mensagens e áudios, pedindo ajuda para esclarecimento da situação.
De acordo com a tia de um aluno, o sobrinho comentou do episódio no Feriado de Tiradentes (21). "Na hora, não dei muito crédito, mas hoje (26) mandaram a foto e o áudio que esse outro aluno teria enviado. A escola não teve transparência e emitiu um comunicado só ontem, meio que abafando o caso", comentou.
A mãe do mesmo estudante também reclamou da ausência de esclarecimentos sobre o caso por parte da escola. "Os pais não sabem se, de fato, esse menino entrou armado ou se só fez a ameaça. A gente nem sabe se ele ainda permanece estudando no colégio ou não", desabafou.
A reportagem de A Gazeta não conseguiu contato com os pais do estudante que enviou as mensagens para ter mais detalhes sobre o ocorrido.
Em nota, a SEB Vila Velha garantiu que "não procede a informação de que um aluno entrou nas dependências da escola armado" e afirmou que "o estudante em questão enviou, em tom de brincadeira, mensagem com uma imagem de arma para o grupo privado de mensagens da turma".
"Comprometida com a segurança dos alunos, a escola imediatamente convocou os responsáveis pelo estudante, que reconheceram a gravidade da brincadeira e solicitaram a transferência do filho, que não estuda mais na instituição. O pai do jovem reconhece que é dono da arma e tem registro de posse", esclareceu.
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