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Febre e dor no corpo: entenda as reações mais comuns da Astrazeneca

Febre e dor no corpo: entenda as reações mais comuns da Astrazeneca

Os sintomas podem acometer até um terço das pessoas que tomam o imunizante, mas médico garante que as reações são leves e que a vacina é segura

Publicado em 12 de maio de 2021 às 12:15

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Chegada das vacinas da Oxford/AstraZeneca à Vila Velha
Vacina da Oxford/AstraZeneca. (William Caldeira/Secom PMVV)

A imunização contra a Covid-19 com doses da Astrazeneca tem causado algumas reações, já previstas na bula do medicamento. Elas variam entre febre a dor no corpo e, segundo o infectologista Lauro Ferreira Pinto, praticamente um terço dos que forem vacinados vão ser acometidos com alguma dessas reações.

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    No site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é informado que podem ocorrer sintomas e reações após a imunização. São eles: sensação de calor, coceira ou hematomas, cansaço, calafrios, dor de cabeça, enjoo, dores musculares e nas articulações, diarreia, e sintomas semelhantes aos de um resfriado, como dor de garganta, coriza e tosse.

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Lauro Ferreira Pinto observa que vacinas como a Astrazeneca já têm seus registros informando que vão ocorrer alguns sintomas. “Praticamente um terço das pessoas podem ter febre, dor no corpo, dor articular, dor de cabeça. Efeitos mais intensos do que os apresentados pela imunização com a Coronavac, mas que podem ser tratados sem nenhum problema”, destaca.

O infectologista relata que foi imunizado com a Astrazeneca. “Na minha vez de vacinar, tomei a Astrazeneca e tive mialgia (dor no corpo) e febre. São vacinas seguras, cumprem seu papel. Eu vacinaria de novo e tenho indicado”, diz.

Em relação aos sintomas mais graves, como possíveis casos de trombose - coágulos que causam entupimento de veias ou vasos -, o médico destaca que eles são raros.

“O risco de uma reação mais grave é muito raro. A trombose, que preocupa mais as mulheres jovens, é extremamente raro. E não impediu vacinação no Reino Unido e em países europeus com maior tradição em vacinação”, assinala.

Lauro Ferreira explica  ainda que não há motivos para preocupação com nenhum imunizante. “Não estamos assustados com nenhum tipo de vacina. Temos poucas vacinas e uma mortalidade horrorosa por Covid-19”, diz.

GRÁVIDAS IMPEDIDAS DE TOMAREM VACINA DA OXFORD

Nesta terça-feira(11), a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) decidiu acatar a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e determinou a suspensão imediata do uso da vacina AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes no Espírito Santo. Em nota, a Secretaria informou que todos os municípios já foram informados sobre a nova orientação.

A recomendação da Anvisa foi publicada nesta segunda-feira (10), após o Ministério da Saúde ter sido notificado pelas secretarias de saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro sobre a morte de uma grávida, caso que vem sendo investigado.

Em nota para a imprensa, a Agência informou que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). “Esta recomendação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra Covid em uso no país”, informam.

A nota da Anvisa explica ainda que o uso das doses da AstraZeneca em situações não previstas na bula “só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente”. A bula atual da vacina não recomenda o uso por gestantes sem orientação médica.

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