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Criança é atingida por portão e fratura a perna em praça de Vitória

Criança é atingida por portão e fratura a perna em praça de Vitória

Guilherme da Silva Laranjeira, de 4 anos, estava acompanhado dos pais no momento do acidente. Segundo a mãe da criança, o portão estava fora dos trilhos e caiu em cima do menino

Publicado em 4 de novembro de 2021 às 17:26

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Guilherme, de 4 anos, fraturou o fêmur e teve que engessar as duas pernas
Guilherme, de 4 anos, fraturou o fêmur e teve que engessar as duas pernas. (Arquivo pessoal)

Uma criança de 4 anos fraturou o fêmur após ser atingida pelo portão de uma quadra de skate no bairro São Pedro, em Vitória, na tarde desta quarta-feira (3). Segundo a mãe do menino, ela e o marido resolveram levaram Guilherme da Silva Laranjeira para brincar na pracinha por volta das 14h30.

"Ele foi na frente com o pai, de bicicleta, e eu fui andando com a minha prima. Chegando lá, o pai o tirou da bicicleta e foi escorá-la. Meu filho perguntou: 'Posso brincar, pai?'. Quando o pai dele virou para dizer que podia, o portão já estava em cima dele. Aí bateu o desespero. O portão estava fora do trilho, encostado, e ele não viu", detalhou Esthanfany da Silva Sampaio, de 22 anos.

A autônoma conta que, em meio ao desespero, pegou o filho no colo e o levou para uma clínica perto da praça. Chegando ao local, ela narrou para as atendentes que o portão havia caído em cima da criança, que chorava muito.

"Eu esperava os primeiros-socorros, mas começaram a me perguntar várias coisas. Foi o tempo do meu marido ir em casa, pegar nossos documentos e a gente ir correndo para o hospital que atende pelo nosso plano de saúde, na Avenida Leitão da Silva", contou.

Portão de quadra em São Pedro, em Vitória, caiu em cima de Guilherme, de 4 anos
Portão de quadra em São Pedro, em Vitória, caiu em cima de Guilherme, de 4 anos. (Arquivo pessoal)

Já no hospital, Guilherme passou por raio-x e teve a perna imobilizada. Depois disso, ele foi transferido para o Apart Hospital, na Serra, onde ele foi diagnosticado com uma fratura na perna. O menino também levou uma pancada na cabeça.

"Não deu nada (na cabeça), somente a fratura no fêmur. Ele precisou engessar as duas pernas até acima do umbigo. A direita fraturou, e a esquerda está imobilizada até o joelho com gesso", explica a mãe de Guilherme.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Esthefany diz que ela e o marido tentaram, no dia do ocorrido, acionar a Prefeitura de Vitória por um número de celular de plantão, mas não conseguiram contato. Depois, ao ligarem para o 156 Fala Vitória, foram atendidos.

"A mulher disse que iria repassar as informações para os responsáveis. Somente hoje (4), depois que demos entrevista, é que nos procuraram. Vieram uns assessores aqui em casa e falaram que vão prestar apoio, perguntaram do que precisamos", detalha.

Acionada pela reportagem de A Gazeta, a Prefeitura de Vitória afirmou, em nota, que se solidariza com a família, e que após chamado no 156, a administração municipal entrou em contato com os pais do menino e verificou que a criança já estava em assistência médica.

Em nota, a prefeitura disse que, na manhã desta quinta-feira, uma equipe da administração municipal visitou o menino, conversou com os pais dele e se colocou à disposição da família.

"Por determinação da gestão, a Secretaria Central de Serviços acionou a empresa responsável pela obra do parque, realizada em 2020, e está apurando o serviço de execução da obra. Identificada alguma inconformidade, a empresa será notificada para arcar com a responsabilidade", finalizou.

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