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Covid: na volta às aulas, 526 mil crianças e adolescentes estão sem vacina no ES

Covid: na volta às aulas, 526 mil crianças e adolescentes estão sem vacina no ES

A meta vacinal é de 90% de cobertura com o esquema primário, mas, sobretudo no caso das crianças capixabas, a realidade está muito aquém do esperado

Publicado em 2 de fevereiro de 2024 às 08:24

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Vacinação de crianças contra a Covid-19
Vacinação de crianças contra a Covid-19: esquema vacinal é composto por três doses. (José Cruz/Agência Brasil)

Mesmo com a circulação de novas variantes da doença, 526.246 crianças e adolescentes ainda não foram vacinadas contra a Covid-19 no Espírito Santo, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Confira, por grupo de idade, quantos ainda não se vacinaram (esquema primário):

  • 6 meses a 2 anos: 147.632 pessoas
  • 3 a 4 anos: 96.472 pessoas
  • 5 a 11 anos: 199.611 pessoas
  • 12 a 17 anos: 82.531 pessoas

A Sesa explicou que a vacina contra a Covid-19 foi incorporada pelo Ministério da Saúde, em 2024, ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a 4 anos e 11 meses, e que o esquema vacinal é composto por três doses (D1, D2 e D3), sendo que, entre a D1 e a D2, a aplicação deve ocorrer com intervalo de quatro semanas. Já entre a D2 e a D3, esse espaço deve ser de oito semanas.

“Para as demais pessoas acima dos 5 anos de idade e que não pertençam aos grupos prioritários, é facultativa a vacinação para aqueles que ainda não iniciaram o esquema ou estão com esquema vacinal primário incompleto (D1 e D2)”, diz nota enviada pela secretaria.

Covid: na volta às aulas, 526 mil crianças e adolescentes estão sem vacina no ES

Mesmo sendo opcional, a Sesa orienta que crianças e adolescentes acima dos 5 anos, sobretudo os pertencentes aos grupos prioritários, sejam vacinados.

A meta vacinal para Covid-19 é de 90% de cobertura com o esquema primário. Mas, sobretudo no caso das crianças capixabas, a realidade continua muito aquém do esperado.

  • 6 meses a 2 anos: 2,94%
  • 3 a 4 anos: 5,51% 
  • 5 a 11 anos: 43,41%
  • 12 a 17 anos: 72,57%

Diante da situação, a Sesa reforçou que “manter crianças e adolescentes imunizados diminui o risco de agravamento dos casos, que podem levar à hospitalização e morte.”

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