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Covid-19: entenda como a vacina age no corpo até a imunização completa

Covid-19: entenda como a vacina age no corpo até a imunização completa

Embora sejam produzidas de formas diferentes, em termos gerais as vacinas têm atuação semelhante no nosso organismo. Entenda como isso acontece

Publicado em 4 de fevereiro de 2021 às 02:00- Atualizado há 3 anos

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Ana Claudia Souza, enfermeira servidora na Unidade de Saúde de Araças. tomou a vacina contra Covid-19 de Oxford Astrazeneca
Enfermeira aplica vacina contra Covid-19 de Oxford Astrazeneca . (Fernando Madeira)

Após quase um ano vivendo as incertezas da pandemia, a vacina contra a Covid-19 veio como uma dose de esperança para a população. Até a tarde desta quarta-feira (03), mais de 66 mil pessoas já haviam recebido a primeira dose do imunizante, segundo dados do "vacinômetro" do Painel Covid, atualizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Até então, são duas vacinas disponíveis no Estado: a Coronavac, do Instituto Butantan, em parceria com a Sinovac; e a Covishield, da Fiocruz, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.

Embora sejam produzidas de formas diferentes – e, por conta disso, tenham mecanismos de indução da resposta imune diferentes –, em termos gerais, as vacinas atuam de maneiras semelhantes no organismo, conforme explicou o doutor em Imunologia e professor de Medicina da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Daniel Gomes. 

Confira no infográfico: 

SEGUNDA DOSE

O especialista reforça que a segunda dose do imunizante é de grande importância e que o paciente não é considerado realmente vacinado se receber somente a primeira carga da vacina. "Nem mesmo os fabricantes garantem a imunização só com uma dose. O reforço da vacina é o que vai intensificar e melhorar os anticorpos", explicou Daniel Gomes. 

Vale destacar que, mesmo após o paciente receber a segunda dose, deve manter os demais cuidados - uso de máscara, distanciamento e higienização constante das mãos - até que uma parcela significativa da população esteja vacinada. 

Embora uma pessoa vacinada contra o novo coronavírus só possa desenvolver formas leves da doença, ainda é capaz de infectar outras pessoas não imunizadas.  

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