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Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 18:08
- Atualizado há 5 anos
"Encontramos uma cena bem chocante e catastrófica. A aeronave estava bem avariada, danificada e inclusive jorrando combustível". Essa foi a frase que o Capitão Vinícius Pedroni, do Corpo de Bombeiros, usou para descrever o incidente envolvendo um helicóptero que caiu na manhã desta quarta-feira (6) em uma área de mata no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha. >
Em entrevista ao jornalista Fábio Botacin, na CBN Vitória, Pedroni descreveu o estado das vítimas que estavam dentro da aeronave.
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Vinícius Pedroni
Capitão do Corpo de Bombeiros"Sinais de fraturas, traumas devido à queda. Posteriormente, conversando com um médico do Samu, a causa da morte foi justamente esse politrauma que os dois sofreram, e uma hemorragia interna muito grave", complementou.>
Pedroni destacou que as equipes tentaram reanimar o piloto, Octávio Schneider Queiroz, de 68 anos, e a passageira, Lucimara Poleto, por quase uma hora. "Mesmo com medicação, reanimação cardiorrespiratória de qualidade, Bombeiros e Samu revezando a reanimação, não houve sucesso mesmo após 50 minutos de tentativa", lamentou.>
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O capitão lembrou que a aeronave caiu perto de residências, em uma área pertencente ao Aeroclube do Espírito Santo. Ele afirmou que, por conta da presença de muitas casas e de uma avenida no entorno, poderia ter acontecido uma tragédia muito maior. >
"A região fica logo ao lado de uma avenida. Poderia ter ocorrido uma tragédia muito maior. Eu mesmo fui em uma das casa próximas, e o helicóptero caiu a cerca de 50, 40 metros de distância. Um morador chegou a relatar sobre o susto que tomou. Até agradecemos, pois a participação popular nesse caso foi muito positiva", enfatizou o militar.>
Câmeras do Aeroclube do Espírito Santo flagraram o momento da queda do helicóptero. No canto superior esquerdo das imagens é possível ver quando a aeronave cai desgovernada em uma área de mata no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha. O acidente aconteceu exatamente às 10h27. >
Octávio Schneider Queiroz, que pilotava a aeronave, e a passageira Lucimara Poleto morreram ainda no local, após sofrerem paradas cardiorrespiratórias. Segundo o irmão de uma das vítimas, os dois namoravam e voltavam de uma viagem feita a Guarapari.>
Fabricado em 2010, o helicóptero tinha capacidade para transportar até quatro pessoas, incluindo o piloto. A aeronave também tinha situação de aeronavegabilidade regular junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e autorização para realizar voos visuais noturnos. Comandando o helicóptero, Octavio era habilitado e teria mais de 30 anos de experiência. >
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