Um convite para uma viagem no tempo e na história. Assim é a casa do aposentado Arlindo Silveira, de 84 anos, morador do bairro Brejo Grande, no interior de Itapemirim. O idoso é um colecionador de objetos antigos e mantém, na residência, vários itens que ele faz questão de preservar e valorizar.
Segundo apuração da TV Gazeta Sul, o aposentado guarda objetos de muitos anos atrás, como ferro de passar roupas, máquina de costura, relógio, panelas e móveis. “Eu sempre gostei de coisas antigas, desde criança. Então onde eu via um, se me oferecessem, eu comprava e guardava”, disse. São tantas peças que ficou difícil saber a quantidade. “Não sei quantas são, nunca contei”, disse Arlindo.
Na casa de Arlindo há objetos que fizeram parte da vida e da memória dele, como um pequeno sino que o pai do aposentado utilizava para encontrar um animal. “Meu pai tinha um ‘sinozinho’ pendurado no pescoço do cavalo e, de madrugava, quando o sino batia, ele sabia onde o cavalo estava”, explicou.
Casada há 60 anos com Arlindo, a aposentada Dalva Silveira também se envolveu com as histórias do passado e compartilha da paixão do marido por colecionar objetos antigos. “Eu gosto também de ter as coisas antigas, porque também somos antigos, né?”, brincou, aos risos.
Fora da casa, também existe coleção de antiguidades. Os primeiros itens são justamente as lembranças da época em que Arlindo Silveira trabalhou no campo, como agricultor. Entre os objetos antigos do lado de fora da moradia, há uma balança antiga que pesava mercadorias.
O aposentado gosta de preservar as memórias do passado, mas também não se esqueceu de olhar para o futuro. Há 40 anos ele mantém uma área de quase 50 mil metros quadrados totalmente preservada.
O aposentado espera que o que foi cultivado seja mantido e passado de geração a geração. “Ninguém queria cuidar, então eu falei que isso aqui eu deixaria como recordação para meus filhos e netos”, finalizou.
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