Publicado em 18 de maio de 2022 às 15:01
Cerca de 15 mulheres entre produtoras rurais e alunas do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) em Itapina, distrito de Colatina, no Noroeste do ES, participam do curso de operação e manutenção de tratores agrícolas. Cada vez mais em posições de liderança em propriedades rurais, a busca pelo conhecimento serve como forma de ampliar as possibilidades de rentabilidade nas funções>
Este é o caso da produtora Kleidiana Peter Verdin, que ao assumir novos postos na fazenda em que mora decidiu por conta própria traçar novas metas relacionadas ao aprendizado no campo.>
"Agora eu estou indo molhar o café, encher o poço, não estou dando conta, meu cunhado me auxiliou. Sempre de uma a três vezes por semana precisamos olhar os pinos. [...] Ainda estou precisando fazer a poda, não sei ainda, mas pretendo aprender. Tudo eu que estou fazendo", contou Kleidiana>
O curso foi oferecido pela Secretaria de Estado da Agricultura, com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar) e o Ifes de Itapina, de forma gratuita.>
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A procura foi tão grande que a segunda turma do curso já tem fila de espera de ao todo 20 outras mulheres, que também pretendem aprender a dominar as máquinas agrícolas.>
"As mulheres têm carência de atividades nesta área e esse curso capacita as mulheres. Mulher pode ser tratorista, mas pra isso tem que ter um curso com um instrutor capacitado. Com isso, ela poderá assumir uma roça ou desenvolver a atividade que achar necessária, ao fazer o curso. Além de operação, o curso é de manutenção de máquinas agrícolas", disse >
As aulas práticas são nas estradas, mas as alunas saem preparadas para dirigir tratores em quaisquer propriedades, sendo mais uma oportunidade de emprego para mulheres do campo.>
Natalia Fienni se formou há pouco tempo como engenheira agrônoma e pretende utilizar o conhecimento adquirido no curso sobre máquinas agrícolas até mesmo para ensinar outras pessoas.>
"Acho esse curso primordial, até mesmo como complemento à minha profissão. Para trabalhar no campo, precisa saber fazer de tudo um pouco - e passar também para os clientes. Saber, até mesmo, ensinar, caso precise", disse a engenheira agrônoma Natalia Fienni.>
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