Desde 2014, o músico Bruno Santos, de 37 anos, é quem fica responsável pelos arranjos das canções interpretadas por Daniel Boaventura. O primeiro trabalho dos dois foi em ocasião da gravação de "Your Song", CD e DVD do cantor, lançado em 2015. Formado pela Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), é o morador de Vitória que vai dar o tom do show que Daniel fará na Rússia, nesta terça (18 e quarta-feira (19). Lá, eles vão se apresentar acompanhados da Moscow City Symphony Orchestra.
Para a apresentação na Rússia, Bruno preparou 21 arranjos para músicas diferentes e adianta que, nas apresentações ao vivo, Daniel deve cantar em torno de 25 canções. No entanto, no CD e DVD devem ser selecionadas menos canções, ainda sem data de lançamento.
Tudo começou quando Bruno foi convidado pelo produtor do cantor, André Vasconcelos, para fazer uma participação ao trompete em "Your Song". Já nessa época, o morador de Vitória chegou a fazer apenas alguns arranjos, mas o trabalho dele encantou a direção do artista. "Toda essa experiência vai somando para ter mais tempo de estrada", brinca ele, que completa: "Sempre quando trabalhamos juntos, nós fazemos uma série de reuniões para acertar todos os detalhes".
Nesse ponto de amizade, Bruno e Daniel ficam em contato direto para nunca perderem o vínculo um com o outro. Bruno também esteve no México, em 2017, com o cantor. Nessa oportunidade, ele escreveu os arranjos do show inteiro, embora não tenha participado como trompetista daquela vez.
PRIMEIROS PASSOS NA MÚSICA
O morador de Vitória começou a trajetória na música fazendo apresentações na igreja que frequentava. Apesar de ser carioca, Bruno veio para o Espírito Santo aos 6 anos de idade e, desde então, mora no Centro da Capital. "Comecei com os arranjos na igreja. Em seguida, evolui para alguns trabalhos com grupos menores, passando para os maiores e, quando vi, já estava conseguindo contato com esses grandes artistas", lembra.
No Espírito Santo, desde 2009, é Bruno quem também faz os arranjos das apresentações da Banda da Polícia Militar.
O trompetista e arranjador sempre quis trabalhar nesse ramo e, por sorte, contou com o apoio da família para seguir na carreira musical. "Não sei se era o ideal que tinham para mim, mas sobretudo meu pai sempre me apoiou muito", frisa.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta