Gabriel Carpanedo, de 32 anos, foi à Nova Zelândia, em 2017, para conhecer o país. Lá, decidiu tentar a sorte e enviou alguns currículos para contatos do audiovisual. Depois, a surpresa: foi convidado para ser trainee de um comercial para o maior banco local. De lá para cá, trabalhou em campanhas de cartões de crédito internacionais, cervejas e até publicidade que foi exibida no intervalo do Super Bowl - considerado o spot mais caro do mundo, em que 30 segundos de comercial podem chegar a custar mais de US$ 5 milhões.
O produtor capixaba também já participou de superproduções da Netflix, como as séries "The Wild" e "The Letter For The King" - que ainda não foram lançadas oficialmente. Atualmente, segue trabalhando para a plataforma de streaming e não pretende abandonar a empreitada tão cedo.
"Não posso dizer muito sobre isso, mas de setembro deste ano a janeiro de 2020 eu e a equipe com que trabalho especulamos que estaremos envolvidos em um projeto fantástico de dimensões grandes e cifras astronômicas", conta ele, em entrevista exclusiva ao Gazeta Online.
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Segundo o capixaba, que já mora em Auckland, na Nova Zelândia, há quase três anos, no Brasil ele já tinha experimentado trabalhos com direção de produção. "Já trabalho como diretor de produção desde 2011. Vim à Nova Zelândia para conhecer o país, que é referência mundial em produções cinematográficas, e só fiquei porque as coisas deram certo", fala.
PRODUTOR DE SUCESSO
Gabriel admite que conseguiu trilhar um bom caminho na carreira, mas não encara o fato de ter participado de grandes produções como sucesso. "Eu e minha família encaramos como algo muito natural para uma carreira que está apenas começando. Costumo dizer que ter o privilégio de ser uma pecinha nessa engrenagem gigante que é a indústria do cinema mundial no mais alto nível é fruto de tudo que eles puderam me proporcionar", diz.
Na Nova Zelândia, mora sozinho e ainda não firmou relacionamento e também não tem filhos. Tanto que, do Espírito Santo, a maior saudade é a "comida da mãe", como ele mesmo diz. "(Sinto falta) com certeza da família e amigos, da comida da minha mãe, do meu cachorro, das remadas de canoa havaiana e do clima de verão eterno que Vitória tem! Isso não se acha em nenhum lugar do mundo", brinca.
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