Após o sucesso da primeira edição, o Bendito Bistrô, em Vitória, lança a segunda exibição do projeto "Noite Cubana" nesta quinta-feira (19), a partir das 20h, com um "tempero caribenho" a mais, a participação do cantor e instrumentista Oel Dulliep Lescaille, nascido em Cuba.
Médico radicado no Espírito Santo desde 2014, Lescaille - que presta consultas em Viana - ficou apaixonado com a homenagem à cultura e a música de seu país, ao assistir a primeira noite do show.
O "doutor da música" - se me permitem brincar - não aguentou ficar somente na plateia e decidiu ingressar na banda comandada por Eugênio Goulart, idealizador do projeto, uma homenagem ao documentário "Buena Vista Social Club" (1999) e aos clássicos do cancioneiro cubano.
"Para mim, foi uma alegria enorme encontrar capixabas que gostam da música de minha pátria. O show foi muito bom e me ofereci para fazer parte, cantando e tocando percussão. Há um ano dou consultas em Viana e conheci o grupo que faz homenagens às músicas cubanas. Estou gostando muito dessa oportunidade. Tenho certeza que será um lindo show", responde Dr. Lescaille.
No repertório, de acordo com o cantor, clássicos conhecidos pelos fãs da música latina, como "Quantanamera", "Doa Gardenias" e "Murmullo", parte do repertório de artistas como Ibrahim Ferrer, Compay Segundo, Omara Portuondo e Carlos Santana. Só feras!
O Bendito Bistrô está se preparando para receber o evento. O deck do restaurante possui 68 cadeiras, sendo um espaço ao ar livre, bem arejado e com o distanciamento necessário entre as mesas, de aproximadamente 2m.
Haverá álcool em gel nas mesas e uso de máscara obrigatório, respeitando todos os protocolos sanitários em relação a Covid-19. A parte interna do Bendito possui mais 20 lugares, perfazendo 88 cadeiras para assentos. As máscaras só poderão ser retiradas na hora de consumir alimentos.
“O tributo surgiu em 2016, com a demanda de locais e festas com música latina. Sempre foi um desejo homenagear tanto o documentário quanto os cantores e cantoras da música cubana, sempre presente em nossas vidas, além de preservar e valorizar a música de base africana e caribenha da qual somos e fomos totalmente tocados e influenciados a ponto desses aspectos culturais serem inseridos na nossa cultura rítmica e musical, determinando assim nossa maneira de ser, de se expressar, dançar e cantar”, afirma o idealizador do projeto, Eugênio Goulart.
Além de Eugenio Goulart (voz e violão), integram o grupo Erikson Almeida, no violão de 12 cordas e no teclado, Mauro Angelo, no baixo acústico, Alexandre Araujo, no alaúde, e Beto Kastanha, na percussão.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta