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Vila Velha Jazz & Blues Festival invade a Prainha com shows de graça

Vila Velha Jazz & Blues Festival invade a Prainha com shows de graça

Festival tem atrações do Brasil, dos EUA e Canadá

Publicado em 1 de maio de 2019 às 23:01

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Saulo Simonassi. (Vitor Jubini)

Começa nesta quinta (2), no Parque Estadual da Prainha, mais uma edição do Vila Velha Jazz & Blues Festival. Os concertos gratuitos reúnem atrações locais, além de artistas dos Estados Unidos e do Canadá até o sábado (4). São esperados mais de 15 mil visitantes durante os três dias.

Entre os artistas que marcam presença no festival, estão Saulo Simonassi e o grupo Orizzonti, que apresenta seu jazz contemporâneo. Luísa Meirelles, Chico Chagas, e The Simi Brothers & Darrell Nulish também integram a lista de apresentações.

Saulo promete apresentar canções de seu disco, “O Tom Azul do Blues”, com composições autorais, além de releituras de clássicos como “Help”, dos Beatles, em linguagem mais folk, e também versões de Elton John.

“Fiz meio que uma mistura para um show de uma hora. Os festivais têm essa linguagem própria do jazz e do blues, tentam trazer um pouco a diversidade, dar esse espaço. Vou apresentar também um pouco de soul music também”, ressalta Simonassi, que leva ao palco canções autorais como “Ainda Estou Aqui”, “Toda Noite no Blues” e “Festa no Céu”.

POP E ERUDITO

O Orizzonti, normalmente um sexteto, vai se apresentar com formação diferente, levando sete músicos ao palco: Wanderson Lopez, Rafael Rocha, Bruno Santos, Roger Rocha, Daniel Freire, Renato Rocha e Filipe Dias.

Orizzonti Sexteto. (Thais Carletti)

O show, segundo Wanderson (responsável pelas composições, arranjos e guitarra) terá músicas do primeiro disco, que leva o nome do grupo, além de releituras e arranjos novos para canções de Milton Nascimento, uma palinha do próximo trabalho do Orizzonti, com previsão de gravação no final deste mês.

“Nossa assinatura fica evidenciada na estética musical que permeia nossas composições e arranjos, seja se aproximando de uma linguagem de vanguarda, densa, ou na música brasileira e suas raízes inesgotáveis, que é o caso de nosso homenageado, Milton”, destaca Lopez.

O músico lembra que busca, junto a seus companheiros de empreitada, influências do impressionismo e da música contemporânea erudita. Entre as releituras de Bituca a serem apresentadas no Parque da Prainha, estão “Cais”, “Outubro”, “Terceira Margem do Rio” e “Bola de Meia, Bola de Gude”.

“Este novo disco, que vamos gravar no final de maio, deve ficar pronto até agosto deste ano. Colocamos o nome provisório de ‘Carta de Amor’. Gostamos de lembrar que a música instrumental é de resistência por natureza, é pertinente falar disso. Eu mesmo tenho uma influência grande da música mineira, e o trabalho do Milton é repleto de ideologia, é uma música que usamos como resistência”, reflete Lopez, também coordenador do curso de Música Popular na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames).

Além da programação de shows, está previsto um concerto didático gratuito com a Malê Big Band, sob a regência do maestro Eduardo Lucas, com participação dos músicos Bruna Morena e Felipe Amarelo. A atividade de formação será realizada na sexta-feira, das 9h30 às 10h30, também no Parque da Prainha.

Quinta-feira (2)

19h: Luísa Meirelles

20h15: Chico Chagas

21h30: Saulo Simonassi

Luísa Meirelles. (Thais Carletti)

Sexta-feira (3)

19h: Orizzonti 6teto

20h15: Joabe Reis Sexteto

21h30: The Simi Brothers & Darrell Nulisch (EUA)

Sábado (4)

19h: Pedro de Alcântara

20h15: Like a Boss convida Flávio Guimarães

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21h30: Marcelo Naves convida Dawn Tyler Watson (Canadá)

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