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Palhaço de circo: como a profissão sobrevive à pandemia
Roberto Rodrigues de Melo, o Palhaço Bolinha, entra no camarim para começar a maquiagem
Para Roberto o importante é o sorriso do público
"Quando o público ri das minhas piadas a sensação é de missão cumprida", diz o artista
Com a chegada da pandemia os espetáculos pararam
Sem o dinheiro das apresentações o palhaço pensou em como iria pagar as contas.
Ele teve a ideia de fazer um post nas redes sociais pedindo ajuda: o circo pede socorro
As pessoas começaram a ajudar doando cestas-básicas e material de limpeza e higiene.
Hoje ele e a família de artistas vivem de doações
As doações e a solidariedade são motivo de alegria para Roberto
Segundo ele, se não fosse pelas doações estaria passando muito mais necessidade
"A gente vive porque adora a vida de circo. É uma vida muito boa", diz o artista.
O circo não pode parar. Roberto espera que a pandemia passe logo
"Espero que no final dê tudo certo, que eu esteja aqui com meus filhos ao meu lado... todos juntos", diz o artista
"Circo é alegria, circo é comunicação. O nosso muito obrigado e até uma próxima se Deus quiser!", palhaço Bolinha.
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