> >
Novo disco de Max Viana, 'Outro Sol' é lançado no Brasil e Japão

Novo disco de Max Viana, "Outro Sol" é lançado no Brasil e Japão

Filho de Djavan, o artista vê que a música brasileira faz bastante sucesso pelas bandas orientais

Publicado em 4 de junho de 2018 às 18:39

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Max Viana. (Marcos Hermes/Divulgação)

Max Viana foi ao Japão fazer um trabalho em 2015, quando conheceu um produtor chamado Renato. Ele é brasileiro, mas mora no Japão há alguns anos. Depois que ouviu um pouco da música do filho de Djavan, Renato quis lançar o trabalho do jovem no país oriental e no ano passado já estava tudo combinado. "Outro Sol", último álbum lançado por Max, foi lançado inicialmente para o mercado japonês e, em seguida, para o brasileiro.

"O japonês sempre teve uma recepção boa da música brasileira e calhou de ter esse episódio com o Renato, que inclusive assina a produção desse novo CD", explica Max, em entrevista ao Gazeta Online. O disco, que brinda diferentes gêneros típicos do Brasil, busca passar uma mensagem de alegria, otimismo e vontade de que tudo dê certo, como o músico mesmo define. "Eu gosto de acreditar que, a gente correr atrás do que é bom, é o certo e ainda é o melhor caminho. Cada vez mais a gente vê o Brasil afundando em corrupção e em coisas ruins, então reforço a tese de que andar pelo lado da luz é sempre muito mais bacana", pondera.

Pela própria idade e pela criação, Max avalia que não tem um gênero musical do qual é mais fã. No entanto, nutre um carinho especial pela música flamenca. "As vezes que vou à Espanha sempre tento visitar coisas que eu não conheço e que tenham ligação com a música. Já tive a chance de conhecer grandes nomes do flamenco e também tem esse lance de a música latina avançar de Norte a Sul do mundo, unindo cada vez mais esse polo", avalia.

Ele também entende que a internet, de uma forma ou de outra, contribui para essa aproximação, e justifica não ter um ritmo preferido: "Ser versátil e diversificado é essencial".

Aliás, é desse mundo conectado que o cantor diz tirar grande parte da inspiração que tem hoje. Ele avalia que, com as plataformas digitais, é possível ouvir tudo do mundo inteiro. "Tem muita coisa do Brasil, do mundo latino, da música negra americana... E o que eu acho legal é que, às vezes, não gosto da composição ou da sonoridade, mas sempre existem coisas espetaculares para se aprender com grandes artistas", defende.

DOCE FINO

Uma das músicas destacadas pelo cantor, "Tem Fé", que está no novo disco, traz na letra que o destino é o "doce fino". "Doce fino é você acordar e dormir com a mesma vontade de viver", define Max.

Ele conclui que esse destino também se resume a ter pessoas que ama ao seu lado, gostar do que faz e de ter prazer de terminar um dia pensando no próximo: "E é assim que eu tento viver". "Samurai", do próprio Djavan, também foi gravada para o CD. Essa ideia foi da produtora responsável com o cantor para aliar a ideia do disco e o fato de atender à demanda do público japonês. 

Max, em contrapartida, também entende que a vida não é esse mar de rosas, mas acha que ter a sorte de trabalhar com algo que lhe atrai muito é das melhores saídas para os momentos ruins. "Gosto muito de produzir, de fazer trilha... Tudo ligado à música. E ao mesmo tempo minha vida pessoal acaba conciliando com tudo isso. Agradeço a todos pela vida que eu tenho", garante.

TURNÊ À VISTA

Este vídeo pode te interessar

Depois de lançado "Outro Sol", Max quer sair pelo Brasil - e Japão - em turnê. Ele já prepara uma agenda pelo país e até pelo mundo. "A gente já deve ir ao Japão, por exemplo, no fim deste ano para o lançamento pessoalmente do álbum. Mas estamos começando a história e estamos animados com tudo o que o disco ainda vai trazer", finaliza.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais