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Globo admite 'representatividade menor do que gostaria' em novela

Globo admite 'representatividade menor do que gostaria' em novela

Nota surgiu após comentários na internet e a publicação de um colunista sobre a falta de atores negros na trama que se passa na Bahia

Publicado em 4 de maio de 2018 às 22:11

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Beto ( Emilio Dantas ) tenta catar marisco com Luzia ( Giovanna Antonelli ) em "Segundo Sol". (Globo / João Cotta)

A Globo se posicionou a respeito das críticas que vem recebendo sobre uma suposta falta de diversidade no elenco de sua próxima novela das nove, Segundo Sol.

"De fato, ainda temos uma representatividade menor do que gostaríamos e vamos trabalhar para evoluir com essa questão", afirmou a emissora, em nota.

No esclarecimento, a Globo ainda ressalta que "pelo fato de se passar na Bahia", a trama traz oportunidades para abordar as questões da diversidade, que "serão abordadas ao longo da novela, que está estruturada em duas fases".

O posicionamento da emissora surgiu após o colunista Leo Dias ter publicado uma nota afirmando que o elenco da futura novela teria reclamado da falta de atores negros entre os escalados para os personagens - fato negado pela emissora.

Alguns telespectadores também usaram as redes sociais para reclamar sobre a questão da representatividade.

Não é a primeira vez que as novelas da emissora sofrem críticas deste tipo. Em 2016, Sol Nascente recebeu críticas por trazer poucos atores de origem nipônica à trama, que era focada na cultura japonesa (leia mais aqui).

Confira a íntegra da nota enviada pela Comunicação da Globo:

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"Uma história como a de Segundo Sol, também pelo fato de se passar na Bahia, nos traz muitas oportunidades e, sem dúvida, reflexões sobre diversidade na sociedade, que serão abordadas ao longo da novela, que está estruturada em duas fases. As manifestações críticas que vimos até agora estão baseadas sobretudo na divulgação da primeira fase da novela, que se concentra na trama que vai desencadear as demais. Estamos atentos, ouvindo e acompanhando esses comentários, seguros de que ainda temos muita história pela frente. De fato, ainda temos uma representatividade menor do que gostaríamos e vamos trabalhar para evoluir com essa questão."

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