Depois de quatro anos circulando pelo Brasil, o espetáculo infantil capixaba Anjos e Abacates fará suas duas últimas apresentações no próximo dia 11, domingo, no Teatro Universitário, na Ufes, no próximo dia 11. Gratuitas, as sessões serão às 14h e às 17 horas. A segunda contará com uma intérprete de Libras. Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do teatro a partir de hoje.
Nos palcos desde 2015, a peça já recebeu prêmios, como o Prêmio Coca-Cola para texto de Teatro Infantil, em São Paulo, e teve mais de 15 mil espectadores, segundo contabiliza a produtora Nieve Matos. Com direção de Chico Aníbal, a Cia. Repertório de Artes Cênicas resgata uma infância de sonhos, fantasia, imaginação e liberdade, encenando um dos textos do autor, ator e diretor mineiro Eid Ribeiro.
A história é ambientada numa cidade de interior e se passa em um quintal bastante animado, cenário para as brincadeiras e armações de quatro crianças: Caxeta, Turquinho e os irmãos Marolo e Mosquito. O enredo mostra as aventuras e estripulias dos meninos, que brincam de rádio e de super-herói, fazem molecagens, experimentam vitamina de abacate e se emocionam com o primeiro amor.
A produtora destaca que o texto de Eid Ribeiro fala dessa infância de maneira muito tocante. Colocar os pés no chão, subir em árvore e pegar fruta no quintal do vizinho, brincar em grupo ou em roda as crianças se divertem e adoram as imagens, as músicas, as brincadeiras! A peça te leva para um lugar muito especial. Lá, encanta e emociona muito o público adulto também, relembrando a infância que viveram. É um espetáculo para toda a família, comenta.
A segunda sessão terá a participação intérprete de Libras, característica do espetáculo desde o começo. Sempre fizemos com o intérprete de Libras, buscando uma acessibilidade maior do nosso trabalho. Acredito que essa seja uma tendência das produtoras teatrais, pensando a ampliação dos públicos, reflete.
Para o diretor Chico Aníbal, contar histórias para crianças hoje, num mundo hiperconectado, é um desafio. Trazer para a criança globalizada de hoje conectada e apegada aos avanços tecnológicos do mundo virtual um teatro singelo e delicado é um compromisso desafiador para nós, que fazemos teatro. Para mim, a missão é devolver às crianças todo o universo perdido no tempo e no espaço, hoje restrito às aulas de artes nas escolas. É mergulhá-las no mundo onírico dos sonhos, da fantasia, da imaginação e da liberdade! É pé no chão, é subir em árvore, pular o muro, fazer pescaria..., explica.
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