
Kika, Bernadette, André, Fredone. Esses são alguns dos artistas que marcam a cultura de Vitória em sua história mais recente. São de gerações diferentes. Alguns não nasceram na ilha, mas são vitorienses de coração. Nesse mosaico artístico da Capital, somam-se as mais diversas manifestações culturais e artísticas.
Mas não tem sido um período fácil. Desde o ano passado, a pandemia da Covid-19 afetou significativamente o setor. Em meio ao cenário desafiador, o secretário municipal de Cultura, Luciano Gagno, fala da importância do segmento.
“Investimentos na cultura geram circulação também muito forte para economia. Com a pandemia, a cultura foi um dos primeiros setores a parar e o último a voltar. Não podemos deixar os artistas desamparados.”
Ele destaca que a prefeitura elabora, por meio da Lei Aldir Blanc, investimentos na ordem de R$ 600 mil na manutenção dos espaços culturais e chamamentos em seis editais, no valor aproximado de R$ 978 mil. Os editais vão contemplar segmentos do samba (Carnaval), audiovisual, música, artes cênicas, artes visuais (grafite) e a proposta da criação de um novo monumento artístico, por meio do trabalho de artistas plásticos.

Afari
Rapper, atriz e produtora executiva
"Sou nascida em Vila Velha, mas moro em Vitória há quatro anos. Minha atuação sempre foi no movimento hip-hop. Depois fui convidada para participar do grupo onde atuo, Melanina MC's. Para gente é muito importante Vitória. Ela vem acolhendo diversos artistas, de todos os nichos, classes, cores"

André Prando
Músico e compositor
"Nasci, cresci e adoro morar aqui. A arte tem sido fundamental durante a pandemia. Temos artistas e toda uma cadeia produtiva incrível que no momento estão no aperto, mas que estão preparados para movimentar a cidade, assim que for prudente abraçá-la"

Bernadette Lyra
Escritora de ficção e professora de Cinema
"Não sou nascida aqui [natural de Conceição de Barra], mas cidadã vitoriense com muito orgulho. Vitória tem seus problemas, mas suas maravilhas escondidas, nas curvas de uma rua, numa luz que se acende no alto do morro. Vitória, para mim, é afeto."

Fredone Fone
Artista
"O skate me trouxe até Vitória algumas vezes. Logo depois o grafite. Trabalhei em projetos nas periferias compartilhando o que aprendi com cultura hip-hop. Sonho que um dia comecem a olhar com mais atenção e valorização financeira para manifestações culturais das juventudes periféricas"

Gabriel Menotti
Professor-curador
"Comecei a me envolver na cena cultural organizando mostras, animações. Meu trabalho envolve a investigação de outras formas de arte, voltadas a tecnologia, cinema experimental. Fomentos à cultura ajudam a pluralizar as produções"

Kika Carvalho
Artista visual
"A cidade é fio condutor muito importante para pensar a minha produção. Foi – e está sendo – muito especial contribuir com o meu ofício para um espaço tão especial de Vitória (escadaria da Piedade). Não só como artista, mas também com moradora do Centro"
Clique na imagem abaixo e acesse revista interativa em homenagem aos 470 anos de Vitória:
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