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Audiovisual capixaba marca presença na 14ª CineBH

Audiovisual capixaba marca presença na 14ª CineBH

Tradicional mostra acontece em formato virtual, totalmente gratuito, até a próxima segunda-feira (2). Longa de Rodrigo Aragão e outras obras do ES estão na programação

Publicado em 29 de outubro de 2020 às 12:43

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"O Cemitério das Almas Perdidas", de Rodrigo Aragão, será exibido gratuitamente no 14º CineBH . (Rodrigo Aragão/Cine BH)

Após seu lançamento em setembro, na abertura do "Cinefantasy", "O Cemitério das Almas Perdidas", esperado novo longa-metragem de Rodrigo Aragão ("O Mangue Negro"), é uma das atrações da 14ª CineBH - Mostra de Cinema de Belo Horizonte, que, por conta da Covid-19, acontece em formato virtual, totalmente gratuita, de quinta (29) a segunda (2).

O longa-metragem capixaba, que, em novembro, estará na programação do Festival de Cinema de Vitória, poderá ser conferido de sexta (30) a segunda, em qualquer horário. Para assisti-lo, basta acessar o site do festival e preparar a pipoca. 

Ao todo, serão cerca de 54 filmes, nacionais e internacionais, em pré-estreias e mostras temáticas. Além disso, haverá debates, painéis, rodas de conversa, laboratórios de roteiro e oficinas. Aragão, inclusive, participa de uma roda de conversa com o tema "Estética e Criação a partir da História e da Violência", na segunda, às 17 horas. O evento será transmitido pelo site da 14ª CineBH.

"Luz nos Trópicos", de Paula Gaitán, que conta com produção do capixaba Victor Graize, é uma das atrações da mostra de cinema mineira. (Cine BH)

Entre os filmes que merecem ser conferidos na mostra, estão "Dilúvio", do talentoso Gustavo Spolidoro;  "Isabella", do argentino Matías Piñeiro, premiado no Festival de Berlim 2020, "Luz nos Trópicos", de Paula Gaitán, que conta com produção do capixaba Victor Graize, e "Meu Nome é Bagdá", longa brasileiro de Caru Alves de Souza, também premiado a última edição da "Berlinale". Os títulos estão disponíveis gratuitamente no site do festival.

O audiovisual do Espírito Santo ainda estará presente em uma das seções paralelas do festival, o 11º Brasil CineMundi, evento que apresenta ao mercado audiovisual projetos em desenvolvimento e em finalização, na busca de parcerias produtivas e trocas de informações sobre o setor.  "Toda Noite Estarei Lá", de Tati Frankin, ainda em desenvolvimento, e "A Matéria Noturna", de Bernard Lessa, já finalizado, participam da ação. 

MEDO

Voltando a "O Cemitério das Almas Perdidas", a película segue a linha "gore-terrir", tradicionalmente vista nos filmes do realizador capixaba. Na trama, um jesuíta e seus seguidores iniciam um reinado de terror no Brasil colonial até serem amaldiçoados a viver eternamente presos sob os túmulos de um cemitério. Séculos depois, eles estão prontos para se libertar e espalhar sua maldade em todo o mundo.

Em recebente bate-papo com o "Divirta-se", Rodrigo Aragão falou sobre a concepção criativa de seu novo "rebento". "Escrevi o roteiro em 2002, mas, pela sua grandiosidade, só quis filmar quando tivesse um orçamento bacana. Conseguimos gravar em 2018 e o processo de pós-produção, até por conta da pandemia, foi demorado. É um filme com muitos efeitos digitais", revela. O longa, orçado em R$ 2,1 milhões, é um dos projetos mais caros produzidos pelo audiovisual capixaba.

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"Vamos contar como o Livro de São Cipriano chegou ao Brasil, tendo como hipótese sua vinda com os Jesuítas. É uma ficção que faz uma alegoria sobre a colonização do Espírito Santo. Terá religiosos, bandeirantes, igreja em cima do morro (numa referência ao Convento da Penha), fantasia, lutas de espadas, batalhas épicas, índios, mortos-vivos e sangue, muito sangue", brinca.

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