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Como os textos motivadores podem ser aliados na redação do Enem

Como os textos motivadores podem ser aliados na redação do Enem

Durante aulão promovido por A Gazeta e pelo Gama Pré-vestibular, o professor do Ifes Natan Baptista destacou que treino e leitura atenta são as principais armas contra a ansiedade na redação

Publicado em 22 de setembro de 2025 às 09:56

Durante aulão promovido por A Gazeta e pelo Gama Pré-vestibular, o professor do Ifes Natan Baptista destacou que treino e leitura atenta são as principais armas contra a ansiedade na redação

No silêncio da sala de provas, o coração acelera e a mente, às vezes, esvazia. Essa é a cena comum para milhares de estudantes que encaram a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para driblar o nervosismo, a recomendação é simples: prática constante e uso consciente dos textos motivadores.

Foi o que explicou Natan Baptista, professor de História e Atualidades do Ifes, durante o aulão de redação realizado no último dia 13 — promovido por A Gazeta e pelo Gama Pré-vestibular. Segundo o especialista, a ansiedade tende a ser menor quando o estudante já está familiarizado com diferentes repertórios e estratégias de escrita. “Se você está muito nervoso, é porque praticou pouco. Quanto mais você praticar, mais seguro estará no dia da prova”, afirmou.

Entre os recursos oferecidos pelo exame, os textos motivadores merecem atenção. Muitos candidatos temem utilizá-los por receio de plágio, mas Baptista lembra que eles foram criados justamente para ajudar. “Esses textos servem como ponto de partida, um apoio para estruturar a argumentação. O segredo é paráfrase: ler, compreender e reescrever com suas próprias palavras”, orientou.

Aula pré Enem realizada no auditório da Rede Gazeta
Aula pré-Enem realizada no auditório da Rede Gazeta, no último sábado (13). Crédito: Vitor Jubini

Além disso, o professor destaca que os textos presentes em outras partes da prova — como nas questões de Linguagens e Ciências Humanas — também podem servir de inspiração para a redação, já que apresentam diferentes autores e contextos. O essencial, segundo ele, é que o estudante se aproprie dessas referências durante a preparação, evitando improvisos no dia do exame.

Sempre recomendamos aos estudantes que eles tentem evitar grandes mirabolâncias no dia da prova. O Enem é o jogo, mas você tem que ter treinado muito. Então, não adianta você chegar e falar assim: 'Ai, mas eu tive aqui uma ideia genial, vou inventar a roda e vai ser maravilhoso'                                                                                     

Natan Baptista

Historiador e especialista em atualidades

Na reta final, Baptista recomenda que os alunos revisem os repertórios já praticados, conversem com professores sobre dúvidas e façam simulações em condições semelhantes às da prova. Para ele, apostar em referências de última hora pode ser arriscado e comprometer o desempenho. "Pergunta para o seu professor de história, seu professor de filosofia, de sociologia, a professora de redação: 'Professor, o que que você acha? Será que isso é legal? Será que fica batido?'. Então, quanto mais você testa esse repertório, maior é a sua confiança ao utilizar e escrever no dia da prova", explicou. 

Dessa forma, afirma o professor, o estudante terá condições de criar estratégias que o deixem mais seguro e evitem o temido “branco” durante a escrita. “Quanto mais você praticar, quanto mais redações fizer, mais preparado estará para lidar com esse momento, que é, sem dúvida, de muita tensão”, concluiu.

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