Enquanto a China e Coreia do Sul ampliam suas restrições às criptomoedas e o secretário do Tesouro americano diz que quer evitar que elas se tornem a nova "conta na Suíça", o preço do bitcoin despenca para menos de US$ 10 mil, na menor cotação desde desde o primeiro dia de dezembro.
Nesta quarta-feira, o bitcoin reucou 7%, para US$ 9.968, segundo dados da Bloomberg. Ao todo, a moeda já perdeu cerca de 50% de seu valor, depois do recorde estabelecido no mês passado, de US$ 19.511. Com isso, viu seu valor de mercado ser reduzido em mais de US$ 140 bilhões.
Nos últimos quatro dias, apenas, o mercado de moedas digitais perdeu mais US$ 300 bilhões em valor de mercado.
Depois de uma alta vertiginosa no ano passado, o bitcoin teve uma valorização de 1.400%. Iniciou-se um processo de questionamento sobre a viabilidade das criptomoedas e da tecnologia blockchain que as sustenta. Com isso, o maior escrutínio dos reguladores de todo o mundo, que pressionam para mais regulações das moedas digitais, derruba o preço dos ativos digitais.
O bitcoin é uma moeda digital que não está sujeita a regulações de nenhum governo ou banco central. As transações são feitas digitalmente, sem nenhum banco intermediar. Como o dinheiro em espécie, o bitcoin permite que os usuários gastem ou recebam os recursos de forma anônima, ou em grande parte anônima, através da internet. Milhares de computadores no mundo validam transações e adicionam novos bitcoins ao sistema. Existem outras moedas digitais, mas o bitcoin é a mais popular.
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