Maite Schneider, uma das fundadoras do Transemprego
Maite Schneider, uma das fundadoras do Transemprego . Crédito: Acervo pessoal/ Maitê Schneider

Plataforma conecta profissionais trans a empresas

Além de aproximar pessoas trans com o mercado de trabalho, iniciativa atua com a conscientização dentre das empresas

Publicado em 12/06/2018 às 16h06
Atualizado em 29/01/2020 às 17h38

Textos: Diná Sanchotene, Guilherme Sillva, Mariana Perim e Siumara Gonçalves

Fotos: Maitê Schneider/Arquivo pessoal

A inserção de pessoas trans no mercado de trabalho ainda é um desafio, principalmente por conta do preconceito. Mas, aos poucos, algumas iniciativas surgem para dar oportunidades para esses profissionais. É o caso da plataforma Transerviços, de São Paulo. A ideia surgiu em 2013 por um grupo de ativistas preocupadas com o espaço destinado a homens e mulheres trans dentro dos ambientes corporativos.

O site nasceu como desdobramento do projeto Transempregos, que disponibiliza vagas de trabalhos formais para trans e travestis.

Maitê Schneider, ativista, atriz, transexual e uma das criadoras do site, explica que a ideia do portal Transerviços é oferecer vagas em diversas áreas, principalmente em companhias multinacionais.

"Montamos a plataforma para ajudar as pessoas que não passavam em seleções por causa do preconceito. Paralelo a isso, ficamos sabendo que alguns profissionais pediam demissão porque não encontravam um ambiente acolhedor dentro dessas corporações, problemas com banheiro ou o uso do nome social, entre outros pontos", explica Maitê.

Ela comenta que o Transerviços também vai até as empresas fazer a capacitação de quem vai receber essas pessoas em seu quadro de funcionários. "Fazemos palestras e damos orientação para sensibilizar a importância de abrir espaço para a diversidade", diz Maitê, ressaltando alguns exemplos de inclusão de empresas, como Carrefour, Atento (que atua no ramo de telemarketing), Gol e Google.

"Quanto maior a diversidade dentro das organizações, maior será a resposta em termos de inovação. Há muita gente qualificada e o mercado de trabalho só tem a ganhar", observa Maitê.

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