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Ministro do STF suspende ações que pedem correção do FGTS pela inflação

Ministro do STF suspende ações que pedem correção do FGTS pela inflação

Luís Roberto Barroso paralisou processos até que o plenário da corte delibere, em dezembro, sobre o índice de correção que deve ser aplicado

Publicado em 7 de setembro de 2019 às 00:38

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Ministro Barroso. (Carlos Moura/Divugação STF)

O ministro do  Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso suspendeu, nesta sexta-feira (6), todas as ações que tramitam na Justiça pelo país que pleiteiam a correção das contas de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pela inflação.

Hoje, as contas de FGTS são corrigidas pela Taxa Referencial (TR) mais juros de 3% ao ano. A TR está zerada desde 2017.

Em 2014, o partido Solidariedade ajuizou ação no Supremo argumentando que, a partir de 1999, a TR sofreu defasagem em relação ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e ao IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), que medem a inflação.

O partido requer que o crédito dos trabalhadores seja atualizado por algum "índice constitucionalmente idôneo". O STF prevê julgar a ação que discute o índice de correção em 12 de dezembro.

Até lá, conforme a decisão de Barroso, todas as ações na Justiça devem ficar suspensas para evitar que tenham desfechos contraditórios.

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O ministro não adiantou qual será seu entendimento sobre o índice de correção que deve ser aplicado. "Defiro a cautelar, para determinar a suspensão de todos os feitos que versem sobre a matéria, até julgamento do mérito pelo Supremo Tribunal Federal", escreveu.

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