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Minas Gerais quebra barreira para mercadorias capixabas

Minas Gerais quebra barreira para mercadorias capixabas

Em 30 dias, cessará regra de proibição do governo mineiro de apropriação de crédito do ICMS

Publicado em 23 de março de 2019 às 12:11

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Biscoitos estão na lista de produtos que serão liberados. (Divulgação)

A barreira tributária estabelecida pelo governo de Minas Gerais a produtos oriundos do Espírito Santo será extinta em até 30 dias. Desde 2001 vigora a proibição do governo mineiro de apropriação de crédito do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas entradas de produtos para os contribuintes mineiros, decorrentes de operações interestaduais, de mercadorias capixabas.

O acordo foi firmado em reunião ocorrida esta semana, em Belo Horizonte, entre as secretarias da Fazenda dos dois Estados e atende à demanda do Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado (Sindimassas-ES).

O acordo que põe fim à barreira aconteceu no encontro entre os secretários de Fazenda, Rogelio Pegoretti, do Espírito Santo, e Gustavo de Oliveira Barbosa, de Minas. Para Pegoretti, essa tomada de decisão da Sefaz mineira é uma forma de nivelar a concorrência das empresas em ambos os Estados. “Os empresários têm feito a parte deles, como a de buscar novos mercados e inovar em seus processos de produção. Nosso papel, enquanto poder público, é desburocratizar e retirar empecilhos”, disse.

A demanda foi trazida pelo Sidimassas-ES ao secretário Rogério Pegoretti em fevereiro passado. O vice-presidente do Sindicato, Alejandro Duenas, comemorou a iniciativa. “Quando buscamos por incentivos fiscais nossa intenção não é a majoração de nossos lucros, e sim, a igualdade de condições para conseguirmos competir no mercado nacional”, explicou.

AÇÃO CONJUNTA

Além da quebra da barreira tributária, também ficou decidido no encontro que, a médio prazo, Minas Gerais vai regulamentar os procedimentos para extinção dos processos judiciais originados de autuações com base na Resolução nº 3.166/2001. Outra definição da reunião foi que os Estados vão passar atuar em parceria com ações de fiscalização no combate à sonegação, às fraudes fiscais e à concorrência desleal.

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“Os dois Fiscos vão trabalhar em sintonia, com trocas de informações e de forma especial, em operações de fiscalização. Entendemos que a criação de um canal direto entre os Fiscos, possibilitará ganhos de eficiência para os dois estados”, afirmou o subsecretário da Receita do Estado, Sergio Pereira Ricardo.

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