Na contramão do país, que gerou novas oportunidades de emprego formal em agosto (110,4 mil vagas), o Espírito Santo teve saldo negativo no período. No mês passado, foram encerrados 388 postos com carteira assinada. Mesmo assim, agosto de 2018 teve o melhor saldo de empregos desde 2014, quando foram fechadas 4 mil postos.
De acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta sexta-feira (21), com esse resultado negativo o Espírito Santo é o terceiro Estado que mais fechou postos em agosto, ficando atrás apenas de Rio Grande do Sul (1,4 mil) e Sergipe (-593).
Os principais setores que contribuíram para que o índice ficasse tão desfavorável foram a agropecuária (-1,6 mil) e o comércio (-272). Em contrapartida, construção civil (951) e serviços (659) foram os que mais abriram oportunidades.
Embora o saldo de agosto seja negativo, o Espírito Santo continua com resultado positivo no acumulado do ano (12.738 vagas), gerando 1,81% oportunidades a mais do que no mesmo período de 2017. Ao todo, mais de 227,4 mil pessoas ingressaram no mercado e 214,7 mil foram desligadas nos oito primeiros meses deste ano.
NO PAÍS
Em todo o país, em agosto, foram realizadas 1,353 milhão de contratações e 1,242 milhão de demissões. Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram serviços (66,2 mil), comércio (17,8 mil) e construção civil (11,8 mil). Já no acumulado do ano, de acordo com o Caged, foram criadas 568,5 mil postos com carteira de trabalho assinada.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o salário médio de admissão em agosto foi de R$ 1.541,53. O valor é R$ 5,26 maior do que o salário médio de julho. Já em relação a agosto do ano passado, o salário de admissional caiu R$ 1,50.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta