Após uma véspera de fortes ganhos, o dólar comercial abriu os negócios desta terça-feira com viés de baixa, apresentando uma leve desvalorização de 0,16%. Entretanto, a cotação da divisa dos EUA se mantém elevada, a R$ 3,911. Especialistas apontam que o mercado financeiro recebeu de forma positiva a atuação do Banco Central (BC) no câmbio.
Na noite desta segunda, a autoridade monetária anunciou que emprestará US$ 2 bilhões das reservas internacionais para aliviar o câmbio e desestressar o mercado. O BC não fazia esta operação, chamada de leilão de linha, desde 28 de agosto deste ano.
Embora o cenário interno tenha contribuído para interromper a turbulência no mercado, a agenda internacional continua pesando no câmbio. Também nesta segunda, o presidente dos EUA Donald Trump disse que espera seguir em frente com o aumento das tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesa s (dos atuais 10% para 25%), e repetiu sua ameaça de taxar todas as importações restantes da China.
A guerra comercial pesa muito no mercado de uma forma geral, e seus desdobramentos, até aqui negativos, fazem com que os investidores fiquem avessos ao risco.
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